Lançado na sexta-feira (1º), 'Songs of a Lost World', do The Cure, recebeu ampla aprovação de fãs e crítica, considerado o melhor disco do grupo desde 'Disintegration', de 1989
por Jonathan Zavaleta, da Rolling Stone Publicado em 05/11/2024, às 11h59
Na última sexta-feira (1º), o The Cure lançou seu tão esperado álbum Songs of a Lost World, após um intervalo de 16 anos, e o veredicto é que valeu a espera. Rob Sheffield, da Rolling Stone, a chamou de "o melhor [disco] do The Cure desde Disintegration", descrevendo-o como uma "elegia gótica de rock espacial vividamente propulsiva, oito músicas em cinquenta minutos, com um ataque pleno de banda". Os fãs parecem concordar, já que o álbum superou outros lançamentos recentes, alcançando o primeiro lugar nas listas de CDs e vinis mais vendidos da Amazon nos Estados Unidos.
Diferente do lançamento convencional de álbuns, onde uma turnê geralmente segue o lançamento, o The Cure iniciou sua turnê Shows of a Lost World em maio de 2023, concluindo em dezembro daquele ano - com direito a passagem pelo Primavera Sound São Paulo 2023 -, enquanto Robert Smith seguiu trabalhando no álbum.
Para marcar o tão esperado lançamento, a banda apresentou Songs of a Lost World na sexta-feira em Londres, transmitindo ao vivo um set de 3 horas e 31 músicas. O set incluiu a totalidade do novo álbum e as favoritas dos fãs, e a banda encerrou o bis com hits como "Friday I'm in Love", "Close to Me" e "Boys Don't Cry".
Embora a banda não tenha anunciado novas datas seguindo o lançamento do álbum, o vocalista Robert Smith se opôs ao preço predatório na última turnê do The Cure, defendendo a troca de ingressos de fã para fã a preço justo e tomando medidas para manter os preços dos ingressos acessíveis.
A resenha de Sheffield concluiu, "Lost World pode ser um dos álbuns de rock mais agonizantemente atrasados da história... Mas de agora em diante, é apenas o novo álbum do The Cure, superando expectativas ao ponto de recalibrar toda a sua história. Ele está lamentando por seu mundo perdido. Mas este é um dos mundos musicais mais cativantes que ele já criou - o som de Robert Smith enfurecendo-se contra a escuridão e se recusando a desistir."
Artigo publicado em 5 de novembro na Rolling Stone. Para ler o original em inglês, clique aqui.
Vocalista e frontman da banda britânica de rock The Cure, Robert Smith revelou como a esposa, Mary Poole Smith, ajudou a montar a tracklist do próximo disco de estúdio, intitulado Songs of a Lost World, lançado na última sexta, 1º de novembro de 2024.
Durante entrevista a Huw Stephens na BBC Radio 6 Music, o artista de 65 anos falou sobre toda ajuda da amada na música da banda. Veja o que ele disse aqui.
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