- Robert Smith (Foto: Getty Images)

The Cure vem ao Brasil em 2023, garante Robert Smith

Robert Smith, vocalista do The Cure, afirmou que negociações não foram simples, mas que shows acontecem ainda este ano

Dimitrius Vlahos Publicado em 04/05/2023, às 08h58

The Cure virá ao Brasil ainda em 2023! Robert Smith, vocalista da banda, fez publicação no Twitter para atualizar os fãs sobre as negociações, que acabaram sendo mais complicadas do que ele imaginava.

A turnê pela América Latina deve ser extensa, com shows em oito países: "2023 em Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Peru e Uruguai. Fechar os acordos está demorando mais do que eu pensei... Mais detalhes quando eles existirem."

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Fãs especularam que a banda pode ser uma das atrações do Primavera Sound, que acontece nos dias 2 e 3 de dezembro, no Autódromo de Interlagos. O festival também terá edições em países citados por Smith, como Argentina, Colômbia e Paraguai.

2023 IN ARGENTINA : BRASIL : CHILE : COLOMBIA : MEXICO : PARAGUAY : PERU : URUGUAY... BUT SORTING OUT THE DEALS IS TAKING A BIT LONGER THAN I THOUGHT IT WOULD... MORE DETAILS WHEN THEY EXIST... ONWARDS X

— ROBERT SMITH (@RobertSmith) May 3, 2023

CEO da Live Nation defende ingressos caros após polêmica com The Cure

Robert Smith, vocalista do The Cure, bateu de frente com a Ticketmaster após taxas abusivas na compra de ingressos para shows da banda. O músico chamou a prática de "golpe" e conseguiu negociar para que os valores fossem menores na turnê pelos Estados Unidos.

Michael Rapino, CEO da Live Nation - uma das maiores produtoras de show e dona da Ticketmaster - falou sobre a polêmica em torno das vendas dos shows do The Cure e defendeu que "a arte" não deve ser desvalorizada.

"É um momento mágico, que talvez só aconteça duas vezes no ano - muito mais barato que ir à Disneylândia, ou ao Super Bowl e os playoffs da NBA e NFL. É muito barato se considerarmos tudo isso," continuou em entrevista no podcast The Bob Lefsetz (via NME).

Além de comparar o ingresso de um show com uma bolsa da Gucci, Rapino completou: "Esse é um negócio onde podemos cobrar um pouco mais. Não digo em excesso, mas é uma boa performance de duas horas, que acontece a cada três ou quatro anos nesse mercado. Não precisa se desvalorizar. Pessoas com salários baixos darão um jeito de ir nessas noites especiais."

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