Tupac Shakur: Justiça adia pela 2ª vez o julgamento do principal suspeito pelo assassinato do rapper

A Justiça americana adiou pela segunda vez o julgamento do principal suspeito do assassinato do rapper Tupac Amaru Shakur, em 1996. Duane “Keffe D” Davis, preso desde o dia 29 de setembro deste ano, não teria encontrado, ainda, um advogado que o represente no tribunal, segundo a imprensa americana (via OGlobo).

No Tribunal do Condado de Clark nesta quinta-feira (19), o juiz iniciou e encerrou a audiência em poucos segundos. Em 4 de outubro, ele chegou a passar por outra audiência, também cancelada.

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Duane “Keffe D” Davis, líder da gangue South Side Compton Crips, é o único suspeito ainda vivo. Outros três homens que estariam dentro do Cadillac branco de onde vieram os disparos que atingiram o rapper também estão mortos.

Em 2019, Davis chegou a lançar Compton Street Legend, um livro com memórias sobre sua trajetória no mundo das gangues. Segundo a polícia americana, ele ainda estava à frente do grupo quando planejou o ataque a Tupac Shakur, crime do qual é apontado como principal suspeito.

Relembre o caso

No dia 7 de setembro de 1996, 2Pac havia acabado de deixar uma luta Mike Tyson e Bruce Seldon, em Las Vegas. O artista deixou o Grand Hotel MGM, ao lado de Marion “Suge” Knight, com mais dez carros, em direção a uma balada.

Ao lado da BMW conduzida por Knight, um Cadillac branco com quatro pessoas parou ao sinal vermelho. De dentro do carro desconhecido foram disparados tiros, sendo que quatro atingiram Tupac. A morte de Shakur foi declarada no dia 13 de setembro. Ele tinha apenas 25 anos.

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A motivação do crime teria sido uma briga entre o rapper e o sobrinho de Davis, ainda no hotel onde aconteceu a luta. Orlando Anderson foi espancado por Tupac, que estava acompanhado do amigo Marion “Suge” Knight, e a confusão precisou ser apartada por funcionários.

A breve - e memorável - carreira

Tupac Shakur, o artista de Hip-Hop que mais fez sucesso até hoje, com 75 milhões de discos vendidos e autor de sucessos como "California Love", abordava em suas letras as dificuldades dos afro-americanos nos Estados Unidos, que enfrentavam desde a brutalidade policial até as detenções em massa.

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