Em papo com a Rolling Stone Brasil, Vitor Kley falou sobre a sensação de ser indicado ao Grammy Latino pela segunda vez: 'Realização de um sonho'
Redação Publicado em 17/11/2021, às 17h02
Os últimos meses têm sido ocupados para Vitor Kley. O cantor muito conhecido pelos sucessos "Pupila" e "O Sol" lançou o single "O Amor Machuca Demais" em 10 de novembro e acaba de ser indicado ao Grammy Latino pelo segundo ano consecutivo pelo disco A Bolha, lançado em junho de 2020, na categoria de Melhor Álbum Pop e Contemporâneo em Língua Portuguesa.
"Parece clichê, mas é a realização não só de um sonho, mas como profissional, compositor e músico," disse o cantor durante o Rolling Stone Sessions. Em 2020, foi indicado a Melhor Canção em Língua Portuguesa com a música "A Tal Canção Pra Lua" em parceria com Samuel Rosa mas, apesar de não ser novidade, a emoção é a mesma. Kley teve dificuldade em encontrar palavras para descrever a sensação: "É o topo do mundo para a gente [artistas], que viemos de uma batalha, tocamos nos barzinhos, começamos a trabalhar há muito tempo, e sempre brincava com amigos e família dizendo 'Ah, um dia estaremos no Grammy!' e sabe que nunca vai acontecer, e de repente acontece."
Além da indicação ao Grammy Latino, esse final de 2021 marca uma nova fase para o cantor. No começo de 2020, estava com tudo pronto para o lançamento de A Bolha, até o mapeamento de cidades que passaria na turnê, quando chegou a pandemia de covid-19. Encarou a oportunidade de isolamento como chance para evoluir. "Talvez, se não tivesse acontecido a pandemia, não teria escrito 'O Amor Machuca Demais' e as próximas músicas, que falam de temas que eu nunca escrevi sobre."
Para o novo single, testou outras sonoridades e referências — e, para marcar a nova fase, foi à entrevista com a Rolling Stone Brasil sem vestir um artigo de roupa roxo sequer, marca registrada do disco A Bolha. Influenciado pelos pais e os discos que ouvia quando criança, pela paixão pelos Beatles da mãe e as memórias de escutar Supertramp e Queen ao lado do pai, além dos gostos do irmão, que gostava de Good Charlotte, Blink-182 e Avril Lavigne, embarca em uma nova era musical e aposta no rock.
Ao mudar de linha, Kley revelou como sente uma "pressão absurda," pois não sabe como o novo som será aceito pelo público. Ao mesmo tempo, é uma libertação. Não quer rótulos que o limitem como músico ou pessoa, essa é a mensagem principal que quer passar para o público: "Sou feito de fases, tenho várias versões de mim, nunca serei um cara só." O clipe de "O Amor Machuca Demais" reuniu alguns nomes que o influenciaram musicalmente de alguma maneira, como Di Ferrero (NX Zero), Daniel Weksler (NX Zero), Lucas Silveira (Fresno) e MariMoon.
Durante o papo, Vitor Kley também discutiu sua estratégia de lançamentos, revelou alguns detalhes sobre as próximas músicas, seu novo processo de gravação, inovações tecnológicas da música e mais. O cantor prometeu novas canções para 2022 e revelou que a probabilidade de um disco também é alta. Assista à entrevista completa abaixo:
Linkin Park: Popularidade da banda no Brasil aumenta após shows e "From Zero"
David Gilmour tenta vender mansão e descobre que imóvel é do Rei Charles
O Teatro Mágico anuncia ingressos da turnê "O Reencontro"; saiba mais
Cher revela que Tina Turner pediu conselho para abandonar marido abusivo
Lollapalooza Brasil anuncia novas atrações; confira line-up
Jason Bonham é dispensado da banda de Sammy Hagar: “chocado”