O segundo e último disco do trio de hip hop foi um marco do gênero musical na década de 1990
Camilla Millan I @camillamillan Publicado em 13/02/2021, às 10h00
Em 13 de fevereiro de 1996, o trio de hip hop The Fugees lançou o segundo disco, The Score. O álbum foi um sucesso de vendas, e representou o último trabalho do grupo, composto por Wyclef Jean, Lauryn Hill e Pras Michel.
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Conhecido nos anos 1990 pelo trabalho com samples, hip hop, soul, música caribenha e raggae, o grupo conseguiu se consolidar mundialmente com The Score. O disco ganhou dois prêmios Grammy em 1997: Melhor álbum de Rap e Melhor Performance de R&B por Duo ou Grupo com Vocal, com o hit "Killing Me Softly" - o mais popular do trio.
Além dele, os hits "Fu-Gee-La," e "Ready or Not", fizeram The Score chegar ao número um em ambas as paradas Billboard 200, e Top R&B/Hip Hop Albums. O disco, considerado um dos mais vendidos álbuns de hip hop da história, levou o grupo à fama internacional - e mostrou todo o talento e criatividade do trio, cuja prévia já havia sido dada no primeiro álbum, Blunted on Reality.
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Em The Score, The Fugees lançaram reinterpretações de músicas já famosas, como "No Woman No Cry" de Bob Marley & the Wailers e "Killing Me Softly with His Song" (gravado por Lori Lieberman em 1971 e regravado por Roberta Flack em 1973).
A popularidade com The Score teve um preço - e não foi necessariamente negativo. Em 1997, o grupo encerrou as atividades para focar em projetos solos, e esse movimento possibilitou o disco de estreia de Lauryn Hill, o icônico The Miseducation of Lauryn Hill.
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No trabalho solo, a ex-integrante do The Fugees deu continuidade ao The Score, revisitando o soul, o hip hop e adicionando o R&B para resultar em um álbum político e pessoal da cantora.
Além disso, é notável a influência que o grupo The Fugees, e especificamente o trabalho The Score, teve em outros artistas. Alguns exemplos são Black Eyed Peas, Dilated Peoples e até Dua Lipa.
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Os anos 2000 nos proporcionaram algumas das músicas mais nostálgicas que já conhecemos. O black, unido ao pop e ao R&B fizeram de algumas canções verdadeiros hits - e só de ouvir, dá vontade de voltar no tempo e se jogar nos passinhos.
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Quem lembra das icônicas músicas de Ne-Yo, Akon, Mariah Carey e Nelly Furtado, sabe bem qual é esse sentimento. Não eram apenas hits, mas músicas que podiam fazer qualquer um vivenciar fortes emoções: do romance de “Sexy Love” à tristeza de “Sorry, Blame It On Me”.
Os beats icônicos, letras e refrões impecáveis fizeram destas músicas verdadeiros marcos dos anos 2000. Elas foram trilha sonora da adolescência e juventude de muitas pessoas - e é impossível ouvir de novo e não fechar os olhos, fingir que está em um clipe e dar uns passos de dança.
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