Filme da Netflix concorre em Melhor Canção Original por "Husavik" de Molly Sandén e Will Ferrell
Redação Publicado em 14/04/2021, às 13h24
Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars, filme da Netflix lançado no dia 26 de junho de 2020, é uma comédia musical extremamente divertida. Com a música original "Husavik", interpretada por Molly Sandén e Will Ferrell, o longa concorre em Melhor Canção Original no Oscar 2021.
O filme acompanha dois músicos de uma pequena cidade chamada Húsavík que sonham em concorrer - e ganhar - o festival altamente popular da Europa, o Eurovision, responsável por lançar a carreira do ABBA.
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Estrelado por Will Ferrell como Lars e Rachel McAdams como Sigrit, o filme segue a carreira bagunçada, desastrada e divertida da dupla de pop escandinavo, que faz loucuras - estranhas - para chegar ao Eurovision.
Como um bom musical, conta com uma trilha sonora muito interessante, que inclusive conquistou a indicação ao Oscar 2021 com "Husavik". Para aqueles que ainda não conhecem o filme da Netflix, listamos 3 motivos para assistir Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars:
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Para quem gosta de besteirol, narrativa brega, música boa e muita diversão, Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars é uma aposta certeira.
Com um roteiro divertido e um humor contagiante - muito devido ao ótimo desempenho dos protagonistas, o filme é uma viagem extremamente engraçada pela vida curiosa e estranha da doce Sigrit e do caótico Lars, o típico personagem sem noção, que faz absolutamente tudo errado.
Não é à toa que o filme concorre ao Oscar em Melhor Canção Original. A trilha sonora, assinada por Atli Örvarsson, é realmente muito bem-construída e traz faixas impecáveis, que refletem as particularidades dos protagonistas. As canções são, certamente, o principal acerto da produção.
Vale um destaque para a voz da sueca Molly Sandén, responsável por dublar a atriz Rachel McAdams, que é dona de vocais potentes e belíssimos, e que faz uma interpretação fascinante das canções.
Não espere convencionalismos. Os protagonistas não atendem ao padrão Hollywoodiano de cantores - e, na verdade, estão bem distantes disso. Possivelmente por esta razão, inclusive, o filme se torna tão característico e único.
As músicas também fogem do mainstream e refletem o lado artístico dos personagens de maneira impressionante e emocionante.
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Concorrendo ao Oscar como Melhor Atriz Coadjuvante por Meu Pai (2020), Olivia Colman nasceu em Norwich, Inglaterra, em 1974. O primeiro papel grande foi na sitcom Peep Show (2003) e, desde então, participou de produções famosas, como a série The Crown (2016) e o longa A Favorita (2018), pelo qual ganhou o Oscar como Melhor Atriz em 2019.
Colman estudou na Universidade de Cambridge, onde participou do grupo de teatro Footlights. Nas audições, conheceu os criadores do Peep Show e logo entrou para o meio artístico, participando de diversas séries de comédia. Além do Oscar, também ganhou três Globo de Ouro e quatro Bafta. Confira cinco papéis para conhecer a carreira de Olivia Colman:
Broadchurch (2013)
A pequena cidade de Broadchurch se torna centro de uma investigação policial quando o corpo de um garoto de 11 anos é encontrado na praia. Agora, a policial Ellie Miller (Olivia Colman) e o detetive Alec Hardy (David Tennat) precisam trabalhar juntos para solucionar o caso. Colman foi indicada ao Emmy como Melhor Atriz pela série.
The Crown (2016)
The Crown acompanha a trajetória da Rainha Elizabeth II desde os preparos para assumir o trono inglês até hoje. Colman interpreta a versão mais velha de Elizabeth, a partir da terceira temporada. A série tem uma ótima recepção da crítica e recebeu indicações ao Emmy e Globo de Ouro.
Fleabag (2016)
Fleabag (Phoebe Waller-Bridge) é uma jovem britânica tentando lidar com os problemas do início da vida adulta, como relacionamentos, trabalho, família e vida sexual. Colman interpretou a madrasta de Fleabag. A série também foi escrita e criada por Waller-Bridge e recebeu 100% de aprovação da crítica especializada no Rotten Tomatoes.
A Favorita (2018)
Colman interpretou a Rainha Ana no longa ambientado na Inglaterra do século XVIII. Em A Favorita, Sarah Churchill (Rachel Weisz), a Duquesa de Marlborough, é conselheira e amante da Rainha, mas vê o posto ameaçado com a chegada da criada Abigail (Emma Stone), que conquistou a atenção da majestade.
O filme concorreu a nove Oscars, além de ser indicado ao Globo de Ouro, Bafta, SAG Awards e Festival Internacional de Cinema de Veneza.
Meu Pai (2020)
Anthony (Anthony Hopkins) é um senhor de 81 anos e mora sozinho em um apartamento em Londres. A filha Anne (Olivia Colman) tenta a todo custo ajudar o pai, contratando cuidadoras para supervisioná-lo, mas Anthony sempre dá um jeito de demiti-las.
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Quando Anne decide se mudar para Paris com o novo namorado, o pai começa a mostrar ainda mais os sinais da velhice, não reconhecendo mais os familiares. O longa foi dirigido por Florian Zeller e possui cinco indicações ao Oscar 2021.
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