- Bastardos Inglórios (Foto: Divulgação)

4 curiosidades sobre Bastardos Inglórios, clássico de Quentin Tarantino [LISTA]

Filme foi indicado a três Oscars e conta com Brad Pitt e Christoph Waltz no elenco

Marina Sakai (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 17/05/2021, às 17h18

Bastardos Inglórios (2009) é um dos filmes de maior sucesso de Quentin Tarantino: arrecadou mais de US$ 300 milhões no mundo todo e ganhou oito indicações ao Oscar. A história se passa durante a Segunda Guerra Mundial e acompanha dois planos para assassinar líderes políticos da Alemanha Nazista.

Alguns detalhes sobre a produção do filme, no entanto, não foram amplamente divulgados. Pensando nisso, confira quatro curiosidades sobre Bastardos Inglórios, segundo o TecMundo.

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Hans Landa

Para Tarantino, foi muito difícil escolher um ator para o papel do coronel alemão Hans Landa — chegou ao ponto de quase desistir do personagem. Quando Christoph Waltz fez o teste, no entanto, o diretor e o produtor Lawrence Bender concordaram como era perfeito para interpretá-lo. 


Leonardo DiCaprio

Tarantino inclusive considerou Leonardo DiCaprio — nome frequente nos filmes do diretor como em Django Livre (2012) e Era Uma Vez Em... Hollywood (2019) — para interpretar Hans Landa. No entanto, preferiu escolher um ator cuja língua materna era o alemão.

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Não-ficção?

A história de Bastardos Inglórios é fictícia, mas contém alguns aspectos parecidos com a realidade. O longa foi inspirado na “Operação Greenup,” missão do serviço de inteligência dos Estados Unidos, o Escritório de Serviços Estratégicos.

Além disso, a personagem de Bridget von Hammersmark (Diane Kruger), estrela de cinema e agente dupla, foi inspirada na atriz alemã Marlene Dietrich. Trabalhou com o Escritório de Serviços Estratégicos na Segunda Guerra Mundial.

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Outras versões

Existem pelo menos quatro versões alternativas de Bastardos Inglórios: duas russas, uma italiana e outra alemã. Na italiana, diálogos na língua foram alterados para um dialeto siciliano. Em uma das russas, a maior parte das falas foi dublada no idioma do país, com exceção das partes em francês e italiano.


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Wes Anderson possui um estilo próprio muito fácil de reconhecer, e quando assistimos a um filme dele, sabemos imediatamente que se trata de uma obra do cineasta. Nascido no Texas, EUA, Anderson completou 52 anos neste sábado, primeiro de maio.

O diretor estudou filosofia na faculdade, e lá conheceu o ator Owen Wilson, com quem realizou o primeiro curta-metragem, chamado Bottle Rocket (1994).

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Anderson foi indicado três vezes à Melhor Roteiro Original no Oscar, por Os Excêntricos Tenenbaums (2001), Moonrise Kingdom (2012) e O Grande Hotel Budapeste (2014), este último também lhe rendeu a indicação de Melhor Diretor. Além disso, o cineasta concorreu por Melhor Animação com O Fantástico Sr. Raposo (2014). 

Os filmes de Wes Anderson formam um universo próprio e possuem muitas semelhanças, mas essas são responsáveis por os diferenciarem de qualquer produção de outro diretor. As técnicas variam e podem ser percebidas no enquadramento, direção de arte, diálogos e até mesmo na escolha dos atores. 

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Confira cinco motivos para os filmes de Wes Anderson serem únicos:


Simetria 

Moonrise Kingdom (Foto: Reprodução)

 

A simetria é uma das características mais marcantes dos filmes de Wes Anderson, seja em planos com um único ator e um cenário simples, ou muitos personagens com uma paisagem recheada de detalhes.

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O diretor revelou o desejo de ser arquiteto se não fosse cineasta, e isso explica muito da estética dos filmes. Com uma parceria recorrente com o diretor de fotografia Robert Yeoman, Anderson tem o hábito de centralizar os personagens nos enquadramentos, e, para obter esse efeito, costuma usar a câmera parada e fixa e lentes mais abertas. 


Atores

A Vida Marinha com Steve Zissou (Foto: Divulgação)

 

Wes Anderson costuma trabalhar com os mesmos atores, e os dirige de uma maneira bem original e peculiar, tornando-as, muitas vezes, as melhores atuações da carreira deles. As atuações são sempre bem excêntricas, e, mesmo que pareçam um pouco teatrais e irreais, dão um ar totalmente original e de personalidade às produções.

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Bill Murray, protagonista de A Vida Marinha com Steve Zissou, participou de oito filmes, e Owen Wilson de sete. Jason Schwartzman, Adrien Brody e Willem Dafoe também são recorrentes nas produções de Anderson.


Paleta de cores 

O Grande Hotel Budapeste (Foto: Reprodução)

 

O cineasta mostrou como se preocupa com os enquadramentos. Pensando nisso, não poderia deixar de lado a direção de arte. As produções costumam ter uma paleta de cores saturadas ou pastéis, as quais acompanham todo o filme.

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As cores são escolhidas pelo significado e servem para mudar a interpretação dos telespectadores. Por exemplo, em O Grande Hotel Budapeste, o passado é representado por cores como amarelo e verde, e o presente pelo rosa e azul.


Roteiro 

Os Excêntricos Tenenbaums (Foto: Divulgação)

 

O diretor sempre conta com colaborações de amigos na hora de escrever o roteiro. Os diálogos são peculiares e inusitados na maioria das vezes, mas funcionam perfeitamente para mostrar como os personagens são bem desenvolvidos e únicos dentro do universo do filme.

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Conflitos familiares, a incompreensão e crianças agindo como adultos são temas e situações recorrentes nas histórias de Anderson. Além disso, a narrativa é dividida em atos e lembra muito uma estrutura teatral.


Tracking Shots

Moonrise Kingdom (Foto: Reprodução)

 

Wes Anderson é um dos diretores que controlam várias partes da produção. Escreve o roteiro, participa da direção de arte e fotografia. Com isso, também possui uma técnica repetida nos filmes, a qual acrescenta muito na narrativa ao dar mais dinamicidade.

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O cineasta costuma acompanhar os personagens andando com a câmera em um trilho, como um travelling ou tracking shot. Esse estilo de filmagem está presente em The Darjeeling Limited (2017), Moonrise Kingdom (2012) e mais.


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