A repercussão é tanta que algumas franquias sempre se renovam e lançam filmes até hoje
Malu Rodrigues Publicado em 10/11/2019, às 11h00
De blockbusters aos mais cults, os longas de filmes de ficções distópicas não saem dos cinemas. Talvez por eles abrirem espaço para criarmos teorias e conspirações sobre uma realidade alternativa e futurística do mundo.
O sucesso das franquias desse gênero é baseado no mistério e na curiosidade, afinal, é interessante e impactante imaginar como estaremos em alguns anos. E, com isso, vem também a aflição pelo desconhecido. Podemos pensar que essa é razão pela qual os filmes distópicos sejam tão aceitos: exatamente pela mistura do desconhecido com a imaginação.
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Além disso, não podemos esquecer da pegada de ação que muitas franquias têm. Isso com certeza ajuda na distribuição e no sucesso. Com tamanha repercussão, as franquias se consolidam com o passar dos anos, desde os anos 1980 até os dias de hoje.
Recentemente, algumas franquias clássicas, como Blade Runner e o mais recente O Exterminador do Futuro, voltaram às telas reformuladas, inclusive.
Separamos quatro franquias de filmes distópicos que explicam o porquê deles fazerem tanto sucesso. Confira:
Desde 1984, o mundo distópico de O Exterminador do Futuro ganha o público nos cinemas. Arnold Schwarzenegger interpreta o ciborgue conhecido por ser um assassino. O mais interessante dos filmes dessa franquia são as jogadas de tempo e espaço - capazes de dar um nó na cabeça. As viagens no tempo feitas pelos personagens podem mudar a história completa da vida de cada um.
O longa mais recente a ser lançado, Destino Sombrio (2019), por exemplo, mostra como o mundo estaria caso Sarah Connor e a família dela tivessem ganhado em 1995, no filme O Julgamento Final.
A produção mais recente abre espaço até para uma mudança na franquia. A frase "Venha comigo se você quer viver" se transformou em "Venha comigo ou você vai morrer nos próximos 30 segundos”.
A cada longa, idealizamos teorias sobre o universo das máquinas versus os humanos, e, talvez, seja por isso que a franquia ainda faz tanto sucesso.
Os filmes são: O Exterminador do Futuro (1984), O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991), O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas (2003), O Exterminador do Futuro: A Salvação (2009), O Exterminador do Futuro: Gênesis (2015), O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (2019).
Curiosamente, Blade Runner (1982) se passa em 2019. Há 37 anos, imaginávamos um mundo repleto de androides. Um pouco diferente do mundo onde vivemos atualmente, não é? No entanto, a distopia por enquanto está representada apenas nas produções estreladas por Harrison Ford.
Durante toda a franquia ficamos tentando adivinhar quem é Replicante e quem é humano. O mundo distópico cria alternativas de realidade que poderemos enfrentar algum dia. E, mesmo se não forem real, o importante é teorizar. Será que daqui 30 anos - como Blade Runner 2049 imaginou - estaremos lutando contra androides?
Os filmes são: Blade Runner, o Caçador de Androides (1982) e Blade Runner 2049 (2017).
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Quando falamos de franquias de filmes distópicos, é impossível não citar Matrix. Os longas mostram o hacker Neo - interpretado pelo queridinho Keanu Reeves - lutando para descobrir se o mundo é uma simulação. Diante da inferiorização da humanidade, o hacker decide se rebelar contra o poderio das máquinas.
A franquia fez tanto sucesso e foi gancho para tanta teoria que até fez o público teorizar sobre estarmos vivendo em uma realidade virtual.
Os filmes são: Matrix (1999), Matrix Reloaded (2003)e Matrix Revolutions (2003). No entanto, Matrix 4 já está em produção. Por isso, poderemos conspirar mais e acompanhar a luta entre máquinas e humanos.
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O mundo distópico de Mad Max é o pós-apocalíptico. Nessa franquia, acompanhamos a jornada dos personagens nas disputas por gasolina e água, liberdade e território. A paisagem desértica é a marca visual dos filmes. Além disso, elementos como carros e máquinas radicais e com estilos selvagens dão o toque revolucionário para a franquia.
Mad Max apresenta filmes totalmente rebeldes e inteligentes. Vale lembrar que o longa da franquia lançado em 2015 trouxe protagonistas mulheres sem o desenvolvimento complexo de “mocinha”. A representatividade aumentou o sucesso da franquia. Além disso, a franquia Mad Max lança um formato de ação distópica difícil de ser ignorado com o enredo visceral e, ouso dizer, próximo do real.
Os filmes são: Mad Max (1980), Mad Max 2 (1982), Mad Max - Além da Cúpula do Trovão (1985) e Mad Max: Estrada da Fúria (2015).
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