Estrelada por Kaley Cuoco, série animada da Arlequina é uma das produções atuais da DC de maior sucesso
Felipe Grutter (com supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 18/07/2021, às 12h00
Harley Quinn, série animada da Arlequina, é uma das melhores produções baseadas nos quadrinhos da DC Comics da atualidade. Com duas temporadas, o seriado era produzido originalmente pelo streaming DC Universe, mas migrou para a HBO Max, disponível no Brasil desde 29 de junho de 2020.
O elenco da animação conta com nomes como Kaley Cuoco (Arlequina), Lake Bell (Hera Venenosa), Alan Tudyk (Cara-de-Barro), Ron Funches (Tubarão-Rei), Tony Hale (Doutor Psycho), Matt Oberg (Homem Pipa), Diedrich Bader (Batman) e Jason Alexander (Sy Borgman). Sucesso de público e crítica, a terceira temporada da série foi confirmada.
You didn't think we'd let you down, did ya Puddin'? ♦️ Harley Quinn Season 3 is coming to HBO Max! pic.twitter.com/0r4ewwJroh
— HBO Max (@hbomax) September 18, 2020
Veja, abaixo, cinco motivos para assistir à série animada da Arlequina na HBO Max:
Todos os personagens de Harley Quinn são bem aproveitados e bastante carismáticos, desde os principais, como Arlequina, Hera Venenosa e Tubarão-Rei, aos mais toscos, como Homem Pipa e Sy Borgman. A produção sabe aproveitar todas as qualidades dos vilões e heróis - e fazer piada com as bizarrices.
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Além disso, os principais têm chance de desenvolvimento e evolução. Arlequina se livra cada vez mais do Coringa (Alan Tudyk), Doutor Psycho tenta se redimir de maneira completamente errônea e falha, o público vê a história e dramas de Tubarão-Rei e as empreitadas de Cara-de-Barro na atuação.
Sendo um desenho animado, a produção possui momentos bizarros e extremamente caricatos, mas nada fica forçado demais. Cada personagem traz uma vertente de humor diferenciada. Arlequina tem o lado mais maluco, Tubarão-Rei e Cara-de-Barro são mais desastrosos, e Sy Borgman apresenta toda bizarrice.
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Fora dos quadrinhos, Arlequina quase nunca teve a chance de se separar do Coringa e viver sem a manipulação e toxicidade do relacionamento com o vilão. A personagem se livrou do personagem em Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa (2020). Porém, a série fez isso um pouco diferente.
Harley Quinn não se apressa em desenvolver a emancipação da personagem. Como tem formato episódico, tem mais tempo para explorar o caráter da protagonista, mostrando as recaídas e os momentos nos quais começa a perceber como viveu um relacionamento abusivo.
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A produção inverte as características de alguns personagens icônicos da DC. Por exemplo, Tubarão-Rei e Cara-de-Barro deixam de ser vilões brutos, e ganham mais emoções e humor - algo nada ruim. Além disso, Jim Gordon (Christopher Meloni) deixou de ser um policial sério e respeitado para mostrar fragilidade ao virar um alcoólatra por fracassos na vida pessoal.
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