Para UCR, banda é uma das mais importantes para o punk - mesmo ser ter feito sucesso estrondoso
Redação Publicado em 08/03/2021, às 11h05
Criado em Nova York em 1971, New York Dolls é considerado por boa parte dos fãs como um dos maiores grupos de Rock and Roll da história. A banda também foi responsável por influenciar várias outras ao longo dos anos.
Ao todo, New York Dolls lançou dois discos de estúdio: um autointitulado em 1973 e Too Much Too Soon (1974). Se separaram em 1976 porque os cinco integrantes buscavam carreiras em novos bandas ou solo. Nenhum dos álbuns chegou ao Top 100, mas, segundo UCR, o trabalho deles ajudou a acender os movimentos punk e indie no decorrer do tempo.
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Nos anos 2000, a banda tinha apenas dois integrantes vivos. Na época, se reuniram com nova formação e lançaram mais três discos. Como o site apontou, o legado do New York Dolls foi construído nos dois primeiros álbuns, com músicas intransigentes, cruas e lúdicas.
Veja, abaixo, quatro motivos para New York Dolls integrar o Hall da Fama do Rock and Roll, de acordo com UCR:
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Quando lançaram o disco de estreia, não existiam muitas bandas com som ou estilo próximo ao deles soassem como eles. Os estadunidenses anteciparam o punk ao combinar elementos mais básicos do glam e do rock com uma abordagem mais básica da música.
Envolveram a arte deles em uma persona com maquiagem, salto alto e vestidos. Ninguém tinha certeza do que fazer com o grupo - por isso não venderam álbuns com eficiência. No entanto, não demorou para a influência do New York Dolls chegar a vários gêneros, como punk, disco e indie.
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Para diversos especialistas, punk começou em 1976, período no qual o disco de dos Ramones foi lançado. Mas antes disso, bandas como MC5, The Stooges e New York Dolls são apontadas como um dos precursores do gênero.
Segundo UCR, New York Dolls tinha atitude de sobra. Antes de ser empresário do Sex Pistols, Malcolm McLaren trabalhou com o grupo, os fez usar couro vermelho e agendou shows em mercados não convencionais como a Carolina do Sul. No final dos anos 1970, eram pioneiros do punk.
Depois da separação em 1976, os cinco integrantes seguiram caminhos separados, mas se cruzaram ao longo dos anos. Johnny Thunders, guitarrista, e o baterista Jerry Nolan formaram os Heartbreakers. O outro guitarrista Sylvain Sylvain formou outra banda, lançou uma carreira solo e trabalhou com David Johansen.
Arthur Kane, baixista, foi cofundador de uma banda com Blackie Lawless, quem se tornaria líder do W.A.S.P. Por fim, Johansen se aventurou com o alter ego Buster Poindexter por volta dos anos 1980 e virou um pequeno sucesso por misturar estilos musicais antigos.
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Depois de mais de 30 desdo o último álbum, o grupo lançou One Day It Will Please Us to Remember Even This (2006), mas sem Johnny Thunders, Jerry Nolan e Arthur Kane.
David Johansen e Sylvain Sylvain, morto em fevereiro de 2021, lideraram um novo Dolls por meio de músicas originais responsáveis por relembrar o som e espírito da banda pioneira.
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Freddie Mercury era único da cabeça aos pés. De sua voz às roupas. Da personalidade ao talento. A história de Mercury é tão impressionante que, em 2018, foi lançado um filme em sua homenagem, o Bohemian Rhapsody. Mas o longa não conta tudo sobre o cantor, afinal, seria impossível narrar todos acontecimentos da extraordinária vida de Mercury.
O artista faria 73 anos na última quinta-feira, 5, e mesmo após cerca de 30 anos da sua morte, ele continua sendo inesquecível. E alguns dos motivos são, certamente, as suas infinitas histórias.
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Para comemorar o aniversário do rei do rock, a Rolling Stone separou 7 curiosidades sobre Freddie Mercury. Confira:
Um adulto costuma ter 28 dentes (32 com os sisos), mas Freddie Mercury possuía 36 contando com os sisos. O excesso de dentes era responsável pela aparência de Mercury, com seus dentes característicos.
Pela quantidade, os dentes traseiros empurram os dianteiros, deixando-os para frente. Essa característica é chamada de Dentes Supranumerários, e podem acontecer em qualquer fase na vida, tanto na formação da arcada dentária quanto em outros momentos.
Essa condição de Mercury é considerada um dos principais motivos pelo alcance vocal do cantor, já que aumenta o espaço dentro da boca. No entanto, os dentes não agradavam Mercury, muito pelo contrário: ele odiava seus dentes. Mesmo assim, ele optou por não fazer cirurgias ou usar aparelhos porque tinha medo que houvesse alguma alteração na sua voz.
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A voz de Freddie Mercury é inesquecível, e disso todos sabemos. Mas ela é tão impressionante que foi pesquisada, em 2015, por 4 estudiosos da voz: Christian T. Herbst,Stellan Hertegard, Daniel Zangger-Borch e Per-Åke Lindestad.
Por meio dos registros musicais de Mercury e da ajuda do cantor de rock Daniel Zangger-Borch, que fui incumbido de simular a voz de Freddie, os pesquisadores puderam descobrir que o diferencial do cantor do Queen era o seu vibrato.
Foi verificado que a voz de Mercury alcançava 117.3 Hz, frequência normalmente encontrada na voz de barítono. Além disso, segundo a análise de 240 notas sustentadas em 21 registros a cappella, o vibrato de Freddie atingia uma média extremamente alta, de 7.o4 Hz.
A pesquisa também revelou que a voz do empregava sub harmônicos, um estilo muito específico de canto onde as pregas ventriculares vibram com as pregas vocais, sendo são raras as pessoas que falam ou cantam dessa maneira.
O cantor se formou em Design Gráfico pelo Ealing Art College, em Londres. Depois disso, ele trabalhou com Mary Austin, namorada de Mercury na época, como vendedor de roupas no conhecido Mercado Kensington.
A experiência e o diploma tiveram um grande peso quando se trata do logo do Queen, conhecido como Queen Crest e desenhado pelo próprio Freddie Mercury. E os símbolos colocados na arte não foram em vão, tinham os significados muito bem definidos.
O conceito é unir os signos do zodíaco de todos os membros do Queen, começando pelos dois leões de John Deacon e Roger Taylor, o caranguejo de Câncer, signo de Brian May, e virgem para Freddie Mercury. O "Q"e a coroa representam o nome da banda, Queen, e a fênix, representação da imortalidade e ressurreição, proteje todos os elementos.
Além desses aspectos, o estilo do logotipo faz alusão ao brasão real, o que pode ser interpretado como patriotismo.
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Lady Di e Mercury eram grandes amigos, mas a fama dos dois tornava quase impossível que saíssem juntos. Além do assédio dos fãs e jornalistas, Lady Di tinha que seguir restritas ordens reais, já que fazia parte da Família Real Britânica.
Apesar dos obstáculos, Mercury deu um jeito de sair com a princesa: vesti-la de homem e levá-la para o The Royal Vauxhall Tavern, um bar LGBT badalado ao sul de Londres. E Lady Di topou. Vestindo um casaco militar, um par de óculos de sol e um gorro, a princesa e o músico saíram e puderam conversar.
Mercury, que resolveu ir ao bar sem disfarces, chamou toda a atenção, enquanto Diana conseguir permanecer disfarçada. A história foi contada por Cleo Rocos na biografia Bananas Forever.
Na década de 1980, Freddie e Michael Jackson estavam prestes a gravar um álbum juntos, mas o que os impediu foi uma lhama. Pois é, você leu direito.
O episódio envolvendo o animal aconteceu depois da relação dos dois artistas já ter ficado desgastada devido à personalidade forte e diferente de ambos. Tudo piorou quando Michael Jackson, que tinha uma lhama de estimação, insistiu em levá-la para o estúdio, o que desagradou muito Mercury.
Jim ‘Miami’ Beach, advogado que se tornou empresário do Queen, revelou que ao se deparar com o animal, Mercury o ligou desesperado e disse: “me tire imediatamente daqui, estou gravando com uma lhama”.
O álbum não saiu, mas 3 demos conseguiram ser lançadas, são: "There Must Be More to Life Than This", "Victory" e "State of Shock."
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Freddie foi cremado no cemitério de Kensai Green, em Londres, no ano de 1991. Mas o local de suas cinzas é um mistério. Há informações de que apenas Mary Austin, os membros da banda, Jim Hutton ( último companheiro do cantor) e a família do dele sabem onde foram depositadas suas cinzas.
Os fãs do cantor tentaram encontrar o local, e acreditam que seja no no mesmo cemitério na cremação. Alguns anos atrás, encontraram uma placa no mesmo cemitério dedicada à Farrokh Bulsara, nome de batismo de Freddie Mercury.
Além do nome, as datas de nascimento e óbito batem com a do cantor, e a frase "Para estar sempre perto de você, como todo meu amor', escrita na placa, é seguida da inicial "M", que seria uma referência à Mary Austin.
Apesar da descoberta, nada foi confirmado.
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Em 1991, ano em que Mercury faleceu, foi descoberto um asteroide, o 17473, rondando pelo espaço. Pode ter sido apenas coincidência, mas em 2016 esse mesmo asteroide foi nomeado, pela União Astronômica Internacional, em homenagem a Freddie Mercury.
O Freddiemercury 17473 foi anunciado pelo guitarrista do Queen, Brian May, que - aqui vai uma outra curiosidade - é doutor em astrofísica. Além do asteroide, Freddie Mercury também dá nome a uma espécie de planta, batizada em homenagem ao cantor.
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