Batman: The Long Halloween é baseado em HQs de Jeph Loeb e chega nas plataformas digitais em junho
Vitória Campos (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 18/05/2021, às 20h10
A série de quadrinhos da DC Comics de 1996, Batman: The Long Halloween, ou Batman: O Longo Dia das Bruxas, ganhará um filme dividido em duas partes. A primeira será lançada nas plataformas digitais em junho, e a segunda, no final de 2021.
As histórias escritas por Jeph Loeb, com ilustrações de Tim Sale, são algumas das favoritas dos fãs do Cavaleiro das Trevas. Além de ser responsável pela frase “Eu acredito em Harvey Dent,” a HQ mostra Batman, o capitão Jim Gordon e o promotor público Harvey Dent trabalhando lado a lado para impedir o mafioso Carmine Falcone.
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Confira quatro motivos para assistir Batman: The Long Halloween, Parte Um e Parte Dois:
Batman: The Long Halloween é baseado na série de histórias em quadrinhos homônima escrita por Jeph Loeb e lançada em 1996. A coleção fez muito sucesso entre o público e, em 1998, venceu o Eisner Awards como Melhor Minissérie.
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Além disso, é uma história de Loeb, quem comanda atualmente o departamento de TV da Marvel. Se a animação se assemelhar à produção original, é provável que consiga repetir toda a fama conquistada anteriormente pela HQ.
A animação Batman: The Long Halloween conta com uma grande equipe de dubladores e de produção. Jensen Ackles dará voz ao Batman, Josh Duhamel ao Harvey Dent, Billy Burke ao Jim Gordon, e Naya Rivera, morta em 2020, dublará a Mulher-Gato, sendo esse o último trabalho da atriz.
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Além do elenco, o longa foi dirigido por Chris Palmer, conhecido por trabalhar em animações de sucesso, Como Treinar Seu Dragão 3 (2019) é um exemplo. A experiência de Palmer com esse gênero de filmes se torna mais um motivo para assistir ao longa.
Além de contar com muitos sucessos, Batman tem filmes pouco aclamados pela crítica ou público. Contudo, as animações do Cavaleiro das Trevas, diferente dos longas live-action, costumam ser quase sempre queridas pelos fãs, como Batman: Ano Um (2011), Batman: A Máscara do Fantasma (1993) e Batman Contra o Capuz Vermelho (2010).
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Batman: The Long Halloween conta com vilões “queridos” pelos fãs. Ver personagens do quadrinho original, como Holiday, quem mata integrantes de importantes famílias nos feriados, o mafioso Carmine Falcone e Coringa tomando vida na animação é um dos grandes motivos para assistir a nova produção.
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Wes Anderson possui um estilo próprio muito fácil de reconhecer, e quando assistimos a um filme dele, sabemos imediatamente que se trata de uma obra do cineasta. Nascido no Texas, EUA, Anderson completou 52 anos neste sábado, primeiro de maio.
O diretor estudou filosofia na faculdade, e lá conheceu o ator Owen Wilson, com quem realizou o primeiro curta-metragem, chamado Bottle Rocket (1994).
Anderson foi indicado três vezes à Melhor Roteiro Original no Oscar, por Os Excêntricos Tenenbaums (2001), Moonrise Kingdom (2012) e O Grande Hotel Budapeste (2014), este último também lhe rendeu a indicação de Melhor Diretor. Além disso, o cineasta concorreu por Melhor Animação com O Fantástico Sr. Raposo (2014).
Os filmes de Wes Anderson formam um universo próprio e possuem muitas semelhanças, mas essas são responsáveis por os diferenciarem de qualquer produção de outro diretor. As técnicas variam e podem ser percebidas no enquadramento, direção de arte, diálogos e até mesmo na escolha dos atores.
Confira cinco motivos para os filmes de Wes Anderson serem únicos:
Simetria
A simetria é uma das características mais marcantes dos filmes de Wes Anderson, seja em planos com um único ator e um cenário simples, ou muitos personagens com uma paisagem recheada de detalhes.
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O diretor revelou o desejo de ser arquiteto se não fosse cineasta, e isso explica muito da estética dos filmes. Com uma parceria recorrente com o diretor de fotografia Robert Yeoman, Anderson tem o hábito de centralizar os personagens nos enquadramentos, e, para obter esse efeito, costuma usar a câmera parada e fixa e lentes mais abertas.
Atores
Wes Anderson costuma trabalhar com os mesmos atores, e os dirige de uma maneira bem original e peculiar, tornando-as, muitas vezes, as melhores atuações da carreira deles. As atuações são sempre bem excêntricas, e, mesmo que pareçam um pouco teatrais e irreais, dão um ar totalmente original e de personalidade às produções.
Bill Murray, protagonista de A Vida Marinha com Steve Zissou, participou de oito filmes, e Owen Wilson de sete. Jason Schwartzman, Adrien Brody e Willem Dafoe também são recorrentes nas produções de Anderson.
Paleta de cores
O cineasta mostrou como se preocupa com os enquadramentos. Pensando nisso, não poderia deixar de lado a direção de arte. As produções costumam ter uma paleta de cores saturadas ou pastéis, as quais acompanham todo o filme.
As cores são escolhidas pelo significado e servem para mudar a interpretação dos telespectadores. Por exemplo, em O Grande Hotel Budapeste, o passado é representado por cores como amarelo e verde, e o presente pelo rosa e azul.
Roteiro
O diretor sempre conta com colaborações de amigos na hora de escrever o roteiro. Os diálogos são peculiares e inusitados na maioria das vezes, mas funcionam perfeitamente para mostrar como os personagens são bem desenvolvidos e únicos dentro do universo do filme.
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Conflitos familiares, a incompreensão e crianças agindo como adultos são temas e situações recorrentes nas histórias de Anderson. Além disso, a narrativa é dividida em atos e lembra muito uma estrutura teatral.
Tracking Shots
Wes Anderson é um dos diretores que controlam várias partes da produção. Escreve o roteiro, participa da direção de arte e fotografia. Com isso, também possui uma técnica repetida nos filmes, a qual acrescenta muito na narrativa ao dar mais dinamicidade.
O cineasta costuma acompanhar os personagens andando com a câmera em um trilho, como um travelling ou tracking shot. Esse estilo de filmagem está presente em The Darjeeling Limited (2017), Moonrise Kingdom (2012) e mais.
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