O quase meio século de existência da Rolling Stone proporciona um passeio sem precedentes pela sempre mutante cultura pop
Paulo Cavalcanti Publicado em 08/11/2012, às 16h26 - Atualizado às 17h12
No dia 9 de novembro de 1967 chegava às bancas dos Estados Unidos a primeira edição da Rolling Stone. A capa, mais se assemelhando à de um jornal do que à de uma revista, trouxe um retrato de John Lennon, feito durante a filmagem do longa-metragem Como Ganhei a Guerra. Mas a matéria principal da publicação estreante era sobre o Festival Monterey Pop. O mundo vivia o auge da contracultura e da era hippie, e a Rolling Stone, criada na efervescente São Francisco, parecia espelhar esse espírito desbravador.
Logo na edição inaugural, o publisher e criador Jann S. Wenner anunciava detalhes sobre o DNA da publicação: “A revista não é apenas sobre a música em si, ela é sobre as coisas e atitudes que a música abraça”. Nestes 45 anos de existência, a RS acompanhou todas as evoluções e reviravoltas do mundo. Não demorou para a publicação também se tornar internacional, sendo abraçada por várias nações e culturas (além dos Estados Unidos e do Brasil, é publicada em mais 15 países). Hoje, olhar algumas capas que fizeram estes 45 anos a é contemplar também as mudanças no showbusiness, na cultura, no jornalismo e nas artes gráficas.
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