A primeira parte da sequência estrelada por Renée Zellweger e Colin Firth completa 20 anos
Mariana Rodrigues (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 08/04/2021, às 18h39
Há 20 anos, uma das comédias românticas mais famosas do mundo estreava nos cinemas. A trama sobre uma mulher de trinta e poucos anos em busca do amor conquistou o público e fez muita gente se identificar com a protagonista desastrada, interpretada por Renée Zellweger. Por esse e outros motivos, O Diário de Bridget Jones (2001) é sucesso até hoje.
Com a dose certa de humor e emoção, ganhou duas sequências acompanhando as aventuras da personagem: Bridget Jones: No Limite da Razão (2004) e O Bebê de Bridget Jones (2016). Para comemorar o aniversário do filme, separamos cinco curiosidades que vão te deixar com saudade de assisti-lo novamente.
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Para se preparar para o papel de Bridget, Zellweger trabalhou como assistente por três semanas na editora Picador, em Londres. Com o nome da personagem e o sobrenome Cavendish, realizava as tarefas do escritório, como atender telefonemas, servir café e fazer cópias.
Ninguém na editora a reconheceu e um dos estagiários até questionou o motivo dela ter uma foto de Jim Carrey, namorado dela na época, em cima da mesa. Além disso, essa experiência também foi essencial para Zellweger se familiarizar com o sotaque britânico, pois a atriz nasceu no Texas, Estados Unidos.
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O filme é baseado no livro homônimo de Helen Fielding sobre as aventuras de uma mulher solteira em Londres. A história é inspirada na experiência da autora como colunista anônima para The Independent.
Quando os produtores do filme souberam do livro, imediatamente foram atrás dos direitos autorais, como disse Eric Fellner para o Los Angeles Time em 2016: “Quando ouvimos que a coluna seria transformada em livro, agimos agressivamente para comprar os direitos. Realmente queríamos isso. Acreditávamos na personagem e na história.”
O Diário de Bridget Jones é quase uma releitura de Orgulho e Preconceito (1813) e o personagem Mark Darcy, de Colin Firth, possui o mesmo sobrenome do famoso galã de Jane Austen.
No entanto, não foi a primeira vez de Firth nesse personagem, pois também foi Sr. Darcy na adaptação do clássico, feita pela BBC em 1995. Na época, Fielding ficou muito animada com a participação dele no filme, pois, assim como a diretora Sharon Maguire, a autora também tinha uma queda pelo ator.
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Para interpretar Bridget, Zellweger precisou engordar cerca de sete quilos. A atriz fazia três refeições completas por dia, com vários lanches e nenhum exercício - tudo com acompanhamento de um nutricionista e endocrinologista.
A cena de abertura, onde Bridget aparece no meio da neve, foi inspirada no filme A Felicidade Não Se Compra (1946). "Ambos os filmes mostram os altos e baixos da vida, e a neve dá uma sensação de conto de fadas e cinema," disse Maguire para The Telegraph em 2001.
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Apesar de ter vivido apenas 28 anos, Heathcliff Ledger (mais conhecido por Heath) marcou o cinema com papéis como Patrick Verona em 10 Coisas que Eu Odeio em Você (1999) e Coringa em Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008).
Heath nasceu em Perth, Austrália, em 4 de abril de 1979. Neste domingo, completaria 42 anos. Confira sete curiosidades sobre o ator: da origem de nome a quem era o melhor amigo.
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Nome
O nome do ator, Heathcliff, foi inspirado em um personagem de O Morro dos Ventos Uivantes (1847), de Emily Brontë, livro preferido da mãe dele, Sally Ledger. Do mesmo romance, Sally tirou o nome de outra filha, Katherine.
Primeiras experiências
Heath estudou na Guildford Grammar School, escola só para meninos, onde teve a primeira experiência como ator. Aos 10 anos, participou de uma montagem da peça Peter Pan.
Como ator profissional, um dos primeiros papéis da carreira foi em Home And Away (1988), espécie de novela teen a qual lançou várias estrelas australianas. Interpretou Scott por apenas 10 episódios e, apesar de ter feito muito sucesso, recusou propostas dos produtores para continuar.
Inspiração
Durante os anos de escola militar, Heath coreografou e dirigiu um grupo de 60 colegas para uma competição. Foi a primeira equipe masculina a disputar, e saíram vitoriosos. O ator comparou a apresentação ao estilo de Gene Kelly, de Cantando na Chuva (1952) e revelou como o dançarino era seu maior ídolo no cinema.
Xadrez
Heath era um adorador de xadrez e jogava desde pequeno. Aos 10 anos, ganhou o campeonato júnior da Austrália Ocidental. Quando adulto, continuou o hábito e jogava frequentemente no Washington Square Park em Nova York (EUA).
Gambito da Rainha
A partir do amor pelo xadrez, em 2008, anunciou planos de iniciar filmagens da adaptação do livro O Gambito da Rainha (1983). Teria sido a estreia de Heath como diretor de cinema. 12 anos depois, o romance foi adaptado para uma produção da Netflix e foi a série mais assistida de 2020, segundo JustWatch.
Jake Gyllenhaal
Colegas de elenco em O Segredo de Brokeback Mountain (2005), Heath e Jake Gyllenhaal se tornaram grandes amigos. O ator é, inclusive, padrinho da única filha de Ledger, Matilda.
Coringa
O vilão de O Cavaleiro das Trevas (2008) foi o papel de maior reconhecimento de Heath. Com ele, ganhou o Oscar póstumo de Melhor Ator Coadjuvante em 2009. Nas filmagens, projetou sozinho a composição do personagem. Segundo Heath, se Coringa fosse real, faria a própria caracterização.
Foi à farmácia, comprou maquiagem e aplicou-a sozinho. Depois, a equipe de maquiagem apenas replicava o visual criado por ele.
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