- O Coringa de Heath Ledger é conhecido como um dos grandes acertos de Batman: O Cavaleiro das Trevas

5 erros terríveis da trilogia Batman: O Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan [LISTA]

Os filmes lançados pelo diretor realmente colocaram o Homem-Morcego em outro patamar, mas isso quer dizer que eles eram perfeitos

Redação Publicado em 30/11/2019, às 10h00

É inegável a força que a trilogia conhecida por aqui como Batman: O Cavaleiro das Trevas, do diretor Christopher Nolan, seja de fato poderosa. Foi uma série de filmes lançada a partir de 2005, quando a ideia de filmes de herói dos quadrinhos em Hollywood era só mato - claro, existiram sucessos como o próprio Batman de Tim Burton, mas o fim da década de 1990 foi sombrio para os personagens das HQs na tela grande.

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Christopher Nolan, com o Batman vivido por Christian Bale, acertou em muitas questões, como ao trazer o ambiente dos quadrinhos para um mundo mais real e um dos melhores Coringas de todos os tempos com Heath Ledger - líder no topo até a chegada do Coringa de Joaquin Phoenix, no filme de Todd Phillips.

Mas Nolan e companhia também erraram - seus filmes estiveram longe de serem perfeitos. Abaixo, uma lista com 5 erros da trilogia Batman: O Cavaleiro das Trevas, publicada pelo site ScreenRant:

Planos mirabolantes dos vilões

É, precisamos admitir que o ScreenRant está bem certo nessa. Os planos dos vilões de O Cavaleiro das Trevas, dos três filmes, eram problemáticos, complicados e, muitas vezes, com passos desnecessários.

Em Batman Begins (2005), Ra’s al Ghul queria contaminar toda a água de Gotham com a toxina do medo do Espantalho, para depois vaporizá-la. Mas a toxina já existia em gás, por que então fazer esse processo todo?

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Sem falar que, nos filmes seguintes, por duas vezes os vilões Coringa e Bane se deixaram ser presos, como parte do plano maligno deles. Cliché, né?


Romances banais

O ScreenRant lembra que o Batman nos cinemas é conhecido por ter alguns romances pouco profundos - e esse é um problema que nasceu antes da trilogia de Nolan, é bom dizer.

Mas no caso de O Cavaleiro das Trevas, Rachel Dawes, personagem de Katie Holmes mantém essa tradição. A personagem dela existe apenas para o desenvolvimento do protagonista, como Bruce Wayne, o que é um desperdício.

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O fato de Batman dormir com Talia al Ghul também só piora as coisas, porque cria mais buracos na trama do que a desenvolve. Curiosamente, o interesse romântico mais interessante do Batman na sua história no cinema é com a personagem Selina Kyle (interpretada por Michelle Pfeiffer e Anne Hathaway), mas a verdade é que isso não é suficiente de salvar Nolan nesse tópico.


Cenas de ação preguiçosas

Talvez você fosse jovem ao assistir aos filmes de Batman: O Cavaleiro das Trevas e não era um "chato" que presta atenção em todos os detalhes dos longas e até tenha gostado de algumas das cenas de ação da trilogia.

O fato, apontado pelo ScreenRant, é que os filmes de Nolan, embora elogiáveis pela capacidade em fazer as pessoas se emocionarem com heróis dos quadrinhos nos cinemas, não era necessariamente habilidoso ao criar cenas de ação na tela.

Basicamente, Nolan fazia o mesmo "truque" que era encher as cenas de cortes rápidos, o que dificultava a compreensão do que estava acontecendo.

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Isso sem falar na luta entre Bane e Batman, aquela que o vilão quebra as costas do herói, uma das cenas mais emblemáticas das HQs, que no filme se torna bastante esquecível.


As vozes de Batman e Bane

Olha, você pode até gostar de Christian Bale como Batman, mas se tem algo que devemos concordar com o ScreenRant é que a voz dele quando usava o capuz do herói era, no mínimo, irritante. Exageradamente rouca e pouco compreensível.

O que dizer, então, da voz de Bane, que, com a máscara, era incompreensível? O filme, antes de ir aos cinemas, inclusive precisou ter o áudio novamente tratado para que o personagem pudesse ser ouvido. Pois é.

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A maldição do 3º filme

É claro que Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge é muito menos problemático que Homem-Aranha 3, de Sam Raimi, mas a verdade é que o longa sofre de alguns problemas bem parecidos com o fechamento da trilogia do Amigão da Vizinhança.

O filme tem uma quantidade exagerada de vilões (Bane, Mulher-Gato, Talia al Ghul e até Ra's al Ghul e o Espantalho aparecem por lá) e um roteiro muito extenso (Nolan incluiu até o livro A Tale of Two Cities, de Charles Dickens, na trama).

É um movimento natural, contudo, de entender. Afinal, Era muita pressão criar a sequência de Batman: O Cavaleiro das Trevas. De qualquer forma, como sabemos, às vezes, "menos é mais".

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