Apesar das reclamações dos fãs sobre o rumo da história, uma execução melhor já teria ajudado muito mais o longa
Redação Publicado em 27/12/2019, às 11h26
Muitos adoradores da franquia Star Wars ficaram insatisfeitos com a conclusão da saga Skywalker, mais especificamente os rumos que o roteiro de A Ascensão Skywalker tomou.
Porém, ao deixar de fora a polarização atual, pode-se ver que as escolhas para a história não foram ruins em si, mas a execução apressada e mal trabalhada do longa prejudicou a obra. Por isso trazemos alguns itens, compilados pelo Inverse, de maneiras de melhorar o novo Star Wars, sem modificar a história.
Vale lembrar que haverão spoilers do filme a seguir.
Nos primeiros 3 minutos, Kylo Ren já esteve em dois planetas diferentes (Mustafar e Exegol, onde encontra Palpatine), e isso é um exemplo de quanta história Star Wars consegue contar em pouco tempo. Mesmo assim, meia hora a mais teria dado tempo para o filme respirar.
Todos os aspectos de A Ascensão Skywalker parecem feitos com pressa, e mais tempo de tela para o público digerir o retorno de Palpatine, e desenvolver a amizade de Finn, Poe, Rey faria maravilhas pelo longa.
A personagem amiga de Poe Demeron é legal, mas está no filme apenas para apresentar os heróis ao alienígena Babu Frik e reprogramar C-3PO. Ela também retorna na batalha final, sugerindo que ajudou a reunir a galáxia contra a Primeira Ordem.
E se ao invés de passar esse tempo com Zorri, fosse Lando que conhecesse Babu Frik? O personagem de Billy Dee Williams é conhecido por ter conexões no submundo, e ainda possui muito carisma. Além disso, ele quem convenceu o povo a ajudar a Resistência no final, teria sido interessante ver como ele conseguiu.
Seria tão ruim assim se o filme tivesse estreado em 2020? Vale lembrar que as primeira duas trilogias tinham 3 anos de produção entre cada filme, o que deixa um ciclo de 6 anos. Apenas 4 anos para a nova trilogia, que poderia ter mais um ano para J. J. Abrams polir a história.
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O formato trilogia é uma tradição de Star Wars, mas seria inovador quebrar com o formato e fazer uma conclusão em dois filmes. Isso daria tempo para assentar o retorno de Palpatine, além de ter funcionado na Marvel, em Vingadores: Guerra Infinita (2018) e Ultimato.
No final, espremer todo o conteúdo necessário para finalizar a saga em um único filme foi prejudicial, e quem sabe inovar com um quarto filme melhorasse o final.
O maior momento do filme é quando Rey é apoiada pelas vozes de vários Jedi para vencer, mas não seria melhor ainda se eles aparecessem no final? É bem improvável que Ewan McGregor não estivesse disponível para filmar uma curta aparição como Obi-Wan, ou quem sabe Samuel L. Jackson como Mace Windu.
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O Mestre Yoda aparece em Os Últimos Jedi (2017), então por que não ter mais uma aparição neste filme? Teria certamente ajudado a empolgação da conclusão.
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