Longa estrelado por Dylan O'Brien foi indicado na categoria de Melhores Efeitos Visuais
Isabela Guiduci Publicado em 21/04/2021, às 17h02
Indicado ao Oscar 2021 na categoria de Melhores Efeitos Visuais e muito bem-recebido pela crítica, Amor e Monstros, novo filme de fantasia da Netflix estrelado por Dylan O'Brien e Jessica Henwick, chegou ao catálogo do streaming na última quarta, 14 de abril.
Após um ataque de monstros, a comédia pós-apocalíptica acompanha Joel Dawson (Dylan O'Brien), um dos sobreviventes da pouca humanidade restante. Na 'nova realidade', os humanos vivem em colônicas no subsolo por medo das criaturas que dominaram a superfície da Terra.
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Ao descobrir que a amada Aimee (Jessica Henwick) está viva, e morando em uma colônia a mais de 100 km de distância, Joel embarca em uma louca e divertida aventura para reencontrá-la.
Desde o lançamento, o filme passou todos os dias no Top 10 da Netflix - e merece a atenção recebida. Para aqueles que ainda não assistiram Amor e Monstros, listamos 5 motivos para dar uma chance ao longa-metragem:
Não é à toa que Amor e Monstros foi indicado ao Oscar 2021 na categoria de Melhores Efeitos Visuais. Os efeitos fascinantes dão uma força incrível para a temática de fantasia da narrativa - e estão, certamente, entre os principais acertos da produção. O design das criaturas é simplesmente brilhante.
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No foco ao longo de todo o filme, Joel, personagem de Dylan O'Brien, é um protagonista muito interessante, que conta com um desenvolvimento muito potente durante o avanço da narrativa pós-apocalíptica.
Dylan O'Brien tem um desempenho impressionante em todo o processo de evolução do personagem. Além disso, devido aos flertes com o gênero da comédia, o ator consegue guiar as cenas cômicas de maneira muito divertida.
O filme brinca com o cenário assustador pós-apocalíptico, com a ação e com a comédia de modo extremamente criativo. Amor e Monstros é uma aventura divertida e imaginativa com toques de sensibilidade e emoção.
Amor e Monstros é uma escolha certeira para assistir em família. O filme combina a aventura deliciosa com a comédia leve e divertida, e acrescenta a sensibilidade necessária para dar um tom emotivo à narrativa.
O roteiro do filme se desenvolve rapidamente, sem dar muitas voltas e os eventos acontecem com dinamicidade. Isto é um ótimo acerto do longa-metragem, que consegue prender a atenção do público do começo ao fim.
O diretor Michael Matthews praticamente cria um novo e interessante gênero cinematográfico com as inovações e maneira como aposta na fantasia. Ao brincar com a temática pós-apocalíptica, o filme é peculiar e 'monstruosamente' divertido.
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Quo Vadis, Aida? é um filme da Bósnia-Hezergovina indicado ao Oscar 2021 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Aclamado pela crítica, o longa acompanha os esforços da tradutora da ONU Aida (Jasna Đuričić) na pequena cidade de Srebrenica durante a Guerra da Bósnia em 1995.
O filme histórico narra e reflete sobre o massacre de 8 mil cidadãos muçulmanos em 1995 na Bósnia. O drama se desenvolve a partir da dedicação intensa da protagonista Aida em proteger a família e a comunidade após a cidade ser invadida.
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Não é à toa que o longa-metragem escrito e dirigido por Jasmila Žbanić chegou ao Oscar 2021. Com uma história forte e potente, um desempenho encantador da atriz Jasna Đuričić e uma fotografia espetacular, Quo Vadis, Aida? soma 100% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Para aqueles que ainda não conhecem o intenso, profundo e complexo filme, listamos 6 motivos para assistir Quo Vadis, Aida?. No Brasil, o longa está disponível para aluguel nas plataformas de streaming Now, Vivo Play, Sky Play, iTunes, Apple TV, Google Play e YouTube.
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Desempenho espetacular de Jasna Đuričić
Jasna Đuričić tem um desempenho espetacular como Aida. A atriz mostra as peculiaridades, singularidades, força, imperfeições e angústias da tradutora da ONU com muita profundidade, sentimentalidade e complexidade.
Aida é o ponto central da narrativa - a personagem é necessária para que a história da pequena cidade Srebrenica durante a Guerra da Bósnia em 1995 se desenvolva, e consegue cumprir o papel da tradutora com uma intensidade magnífica.
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Intensidade complexa
Com muita complexidade e profundidade, a narrativa angustiante, realista e imparcial de Quo Vadis, Aida? dá um tom desesperador à história de Aida e da pequena comunidade de Srebrenica.
Não é um filme fácil de assistir, é desesperador e devastador, que deixa o telespectador completamente esgotado, exausto e horrorizado. No entanto, exatamente por este motivo, o longa se torna completamente necessário e admirável.
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Fotografia
Com imagens cinematográficas que soam como cenas documentais devido à incrível elaboração, a fotografia de Quo Vadis, Aida? é um dos principais acertos do filme. Em diversos momentos da narrativa, as composições visuais são incrivelmente artísticas.
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História
A história começa em julho de 1995 em Srebrenica, no leste da Bósnia, após a invasão militar na cidade. Sem voltas desnecessárias na narrativa, acompanhamos a guerra, que já dura três anos, e Aida é nosso guia para os horrores que aconteceram e acontecerão na cidade dela.
Com excelência, Quo Vadis, Aida? apresenta uma história necessária e urgente, que combinada aos elementos da narrativa, expõe o terror, o desespero e angústia da realidade de diversas famílias da Bósnia naquela época.
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Sensibilidade
A partir da história íntima e familiar guiada por Aida e para além do desespero e angústia da Guerra, o filme traz momentos emocionantes de sensibilidade e humanização, em geral, protagonizados pela tradutora da ONU.
Roteiro potente
Com o ótimo desempenho dos atores combinados aos diversos elementos como trilha sonora e fotografia, Quo Vadis, Aida? se desenrola lentamente e os eventos do filme acontecem gradualmente.
Isso ocorre, porém, devido ao potente roteiro que busca causar reflexão nos telespectadores ao longo de todo o filme. Como comentamos, não é uma produção fácil de ser digerida e faz com que o público pense constantemente - e, tudo de maneira intensa, complexa e aprofundada.
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