Nova aposta de comédia-dramática da Netflix acompanha o cotidiano de um pai solteiro (Kevin Hart) que busca criar a filha da melhor maneira possível
Isabela Guiduci Publicado em 25/06/2021, às 15h20
Na última sexta, 18, a Netflix disponibilizou a nova aposta original de comédia-dramática, Paternidade, filme estrelado por Kevin Hart e Melody Hurd. Sensível, profundo e divertido, o longa-metragem consegue criar um diálogo sincero e emocionante com os espectadores.
Inspirado na vida de Matt Logelin, história narrada no livro Dois Beijos para Maddy, Paternidade acompanha Matt (Kevin Hart), um pai que fica viúvo no dia seguinte ao nascimento da primeira filha, Maddy (Melody Hurd).
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Com isso, Matt irá embarcar na vida de pai solteiro e encontrar desafios nesta realidade. Nesse processo, precisará lidar com a sogra (Alfre Woodard), porque Marian não acredita no potencial do genro para cuidar da neta recém-nascida, e conciliar as questões pessoais com a pressão profissional.
Apesar de trazer um sentimento genérico, estereotipado e muito explorado, Paternidade apresenta uma doçura emocionante e um alcance sensível - que vale a pena conhecer. Pensando nisso, listamos cinco motivos para assistir ao novo filme da Netflix:
Quem está acostumado com as produções de Kevin Hart pode até estranhar o astro dando vida a Matt. Isso porque, o personagem é muito sutil, sem um grande nível de comicidade, conhecido de outros trabalhos do comediante.
Pelo contrário, em Paternidade, Hart explora as sensibilidades e maturidade de um pai solteiro, e consegue transbordar emoções ao longo de todo o filme. De fato, o astro tem um desempenho impressionante ao interpretar o protagonista.
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Especialmente por conta do desempenho brilhante do ator, o drama construído na narrativa do longa-metragem é maduro e muito bem-desenvolvido. É aquele tipo de história que aquece o coração do telespectador - principalmente, dos pais e mães solteiros, e dos filhos também.
Um ponto muito interessante é que o filme encontrou um ótimo equilíbrio entre o drama e a comédia, ambos guiados pelo desenvolvimento do protagonista (Kevin Hart). Com isso, Paternidade torna-se um título divertido, leve, emocionante, além de ser envolvente do começo ao fim.
Como sugere o título, o apelo à paternidade e à adaptação do espírito humano são os principais motores da narrativa. Ao longo do longa-metragem, que parece uma deliciosa e belíssima celebração da vida de Matt e Maddy, há reflexões e debates sobre amor, família, parceria, amadurecimento, e especialmente, paternidade.
Mesmo com Kevin Hart sendo uma ótima âncora, Paternidade comete alguns erros na construção da narrativa. No entanto, o filme não aposta em um personagem 'bobo', superficial, ou muito ficcional.
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Ao invés disso, tenta ao máximo se aproximar da realidade e das dificuldades do protagonista em conciliar as diversas facetas da vida adulta - e tudo com uma profundidade, no mínimo, encantadora.
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