Por meio de um drama comovente, a produção retrata a busca de uma jovem judia por independência
Redação Publicado em 02/05/2020, às 16h00
No dia 26 de março, a Netflix lançou a minissérie Nada Ortodoxa na plataforma de streaming. Inspirada no livro Unorthodox: The Scandalous Rejection of My Hasidic Roots, a produção conta a história de uma jovem judia que abandona a comunidade ultraortodoxa de de Williamsburg, Nova York.
Com pais ausentes, a protagonista Esty viaja para Berlim e inicia uma aventura de autoconhecimento e descoberta da própria personalidade, que costumava ser repreendida pelos outros membros da comunidade.
+++ LEIA MAIS: Resgate é adaptação de HQ: Veja as mudanças feitas pela Netflix
Para aqueles que, como eu, conhecem praticamente nada além dos estereótipos da religião judaica, a série germano-americana de quatro episódios é um encantador choque de realidade e uma oportunidade para conhecer mais os detalhes das tradições culturais herdadas pelos judeus.
Em tempos de quarentena, nada melhor do que assistir narrativas comoventes em filmes e séries. Por isso, separei 5 motivos para assistir Nada Ortodoxa na Netflix. Confira:
A produção leva o espectador para fora da zona de conforto e apresenta personagens que falam na maior parte do tempo em ídiche - idioma derivado das línguas germânicas e adotada por comunidades judaicas. Em outros momentos, os personagens falam em alemão e inglês.
Por meio da narrativa de Esty, o público conhece um pouco dos costumes e ensinamentos dos judeus, desde vestimentas até hábitos de alimentação. A série mostra um panorama da comunidade de Williamsburg, tantos as regras morais inflexíveis quanto a beleza das cerimônias tradicionais.
Apesar de ter apenas 19 anos, Esty busca se libertar de todas as crenças que lhe foram ensinadas para escolher, por vontade própria, quais prefere ter para si. É uma história de superação pessoal, financeira e social que se conecta com temas universais. Por meio dos problemas com o amor, dinheiro, família, o espectador encontra questões em comum com a protagonista e se aproxima de uma cultura diferente.
Como toda série adolescente, a trajetória de Esty encontra a vida noturna dos jovens alemães, que mostram festas, músicas, bebidas e sensações nunca antes provadas pela jovem. Em um tom diferente das duas primeiras partes, o terceiro episódio representa a ruptura da protagonista com o próprio passado.
+++ LEIA MAIS: Netflix cancela série sitcom de Idris Elba
Outro elemento universal presente na série é a música. Seja em cantos baixos e escondidos na comunidade de Williamsburg ou nas ruas de Berlim, a música acompanha a vida de Esty e a leva para lugares inesperados.
+++ RUBEL | MELHORES DE TODOS OS TEMPOS EM 1 MINUTO | ROLLING STONE BRASIL
Alfa Anderson, vocalista principal do Chic, morre aos 78 anos
Blake Lively se pronuncia sobre acusação de assédio contra Justin Baldoni
Luigi Mangione enfrenta acusações federais de assassinato e perseguição
Prince e The Clash receberão o Grammy pelo conjunto da obra na edição de 2025
Música de Robbie Williams é desqualificada do Oscar por supostas semelhanças com outras canções
Detonautas divulga agenda de shows de 2025; veja