- Andrew Garfield como Homem-Aranha (foto: reprodução Sony)

5 motivos para entender o fiasco do Homem-Aranha de Andrew Garfield: vilões fracos, timing e conspiração [LISTA]

O reboot do herói foi cancelado abruptamente, e listamos as razões por trás disso

Redação Publicado em 01/02/2020, às 10h00

Antes ser interpretado por Tom Holland, o Homem-Aranha teve dois filmes com Andrew Garfield no papel de Peter Parker. Ao final de O Espetacular Homem-Aranha 2 - A Ameaça de Electro (2014), a série foi abruptamente cancelada e o personagem trazido para MCU. Com outro ator por baixo da máscara do Amigão da Vizinhança.

Por que isso aconteceu? Quais foram os erros que levaram ao trágico final da franquia? Segundo o Screen Rant, as falhas vão desde vilões fracos à ideia de reescrever uma história recentemente contada. Listamos aqui esses fatores:


Os filmes eram muito parecidos com a primeira trilogia do Aranha

O Homem-Aranha anterior, vivido por Tobey Maguire e dirigido por Sam Raimi, ainda estava muito fresco na memória dos fãs. Os novos filmes foram parecidos demais para exercer uma individualidade e atrair o público. A sensação era de assistir a uma cópia da primeira trilogia, apenas 5 anos após o fechamento dela.

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Christopher Nolan fez história com Batman Begins (2005) justamente por optar por outro tom e introduzir uma perspectiva mais realista ao herói, enquanto o diretor Marc Webb repetiu algumas questões com o Aranha.


Tentou reescrever a origem do herói com uma conspiração

Além de recontar a morte do Tio Ben, também muito fresca na memória com o Homem-Aranha de 2002, O Espetacular Homem-Aranha (2012) inseriu a família de Peter Parker em uma conspiração científica. Numa reviravolta, a aranha radioativa que picou o protagonista foi criada pelos pais dele.

Parece uma ideia interessante, mas foi completamente abandonada em ambos os filmes. Após a chegada do vilão, toda a narrativa dos pais é descartada. Duas vezes! A escolha deixou público e crítica sem entender porque as cenas existiam.


O segundo filme teve excesso de informação

Um mistério familiar, o drama do casal Peter Parker e Gwen Stacy, vários vilões, a subsequente morte de Gwen, um teaser final de mais um vilão e do Sexteto Sinistro, A Ameaça de Electro tem simplesmente informação demais para desenvolver qualquer ponto da história de maneira satisfatória.

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Vilões fracos

O Lagarto é um vilão muito secundário do Aranha, e não teve força atuar com o único antagonista no primeiro filme. O segundo filme parece ter tentado compensar com vários vilões, mas pecou pelo excesso. Electro de Jamie Foxx tem uma motivação fraca por ter que dividir tempo com o Duende Verde e até o Rhino.


Foco na beleza estética mais do que em uma boa história

Apesar de tudo, visualmente os filmes de Andrew Garfield são muito bonitos, mas falta sentimento. Os fãs não tiveram o mesmo carinho pelo herói e o par romântico dele do que na primeira trilogia, pois os filmes falham em construir essa relação. Nem mesmo a química entre Garfield e Emma Stone salvou o coração da trama.

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