Descubra quem são os artistas com processos milionários na justiça por copiar músicas
Mariana Rodrigues | @marigues_ (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 02/03/2021, às 17h53
Não é raro reconhecer uma batida familiar em uma música nova. É comum o uso de samples famosos (ou nem tão conhecidos), e criam-se semelhanças entre as faixas. Apesar de muitos artistas deixarem claras suas inspirações (e compras) na hora de compor, plágios acontecem com frequência.
Muitos casos envolvem grandes nomes e canções famosas, resultando, na maioria das vezes, em brigas na justiça e acordo milionários. Confira cinco músicas conhecidas envolvidas em processos de plágio.
Em 2013, Miley Cyrus lançou “We Can’t Stop,” marcando a era pós-Disney. A música ficou no topo das paradas e, até hoje, é um dos singles mais populares de Cyrus. No entanto, em 2018, o cantor jamaicano Flourgon acusou a cantora de plagiar “We Run Things.”
Segundo o músico, Cyrus se apropriou do trecho "we run things, things no run we,” transformando-o em "we run things, things don't run we.” Os artistas chegaram em um acordo de US$ 300 milhões.
Os Beatles não ficam de fora desta lista. Em 1969, a banda britânica lançou o disco Abbey Road e a música "Come Together" também sofreu acusações. De acordo com gravadora do norte-americano Chuck Berry, é plágio de "You Can't Catch Me." O cantor e o grupo entraram em um acordo sigiloso até hoje.
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Ed Sheeran ficou conhecido mundialmente por letras e melodias românticas. Apesar do sucesso, “Thinking Out Loud” não escapou da acusação de plágio de “Let’s Get It On,” de Marvin Gaye. De acordo com TMZ, a empresa Structured Asset Sales, dona dos direitos autorais da canção, processou Sheeran no valor de US$ 100 milhões.
Não são só músicas internacionais envolvidas em acusações como essas. Desde 2011, a família do cantor Luiz Bonfá recebeu mais de US$ 1 milhão de Gotye por utilizar o sample da música “Seville” no hit "Somebody That I Used To Know” sem autorização. O acordo prevê 50% dos royalties da canção, além de colocar o brasileiro como co-autor.
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De 1994, “Shakermaker” faz parte do primeiro álbum do Oasis, Definitely Maybe. A música foi acusada de plagiar “I’d Like to Teach the World to Sing,” jingle de um comercial da Coca-Cola de 1971. A banda pagou uma indenização de US$ 500 mil aos autores da canção.
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