Além de mudarem a narrativa de um longa, as trilhas sonoras criam memórias e emoções no público
Vitória Campos (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 04/05/2021, às 19h30
Seja para aumentar o tom de suspense, aventura ou romance, as trilhas sonoras começaram a existir durante a transição do cinema mudo para o sonoro, na década de 1920. As músicas, combinadas a uma narrativa, são capazes de criar novos sentimentos e emoções no público ao assistir um filme.
Devido à grande importância, muitas produções decidem ter as próprias músicas, e investem em uma trilha sonora original. Com isso, as canções ficam marcadas na memória dos fãs e são imediatamente associadas aos longas.
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Confira cinco músicas originais que marcaram filmes - de "Eye of the Tiger" a "My Heart Will Go On":
Impossível escutar “Eye of the Tiger” e não lembrar de Rocky III - O Desafio Supremo (1983). A música da banda Survivor foi tema do terceiro filme de Rocky Balboa, interpretado por Sylvester Stallone, quem busca conquistar novamente o título de campeão de pesos pesados em uma revanche contra Clubber Lang.
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Os Embalos de Sábado à Noite (1977) marcou uma geração com as discotecas e coreografias, além de alavancar a carreira de John Travolta no cinema. O filme se destacou com a música “Stayin’ Alive” do Bee Gees, indicada ao Grammy de Canção do Ano e Gravação do Ano em 1979.
Clássico da cultura pop, Os Caça-Fantasmas (1984) é imediatamente ligado à canção de Ray Parker Jr, “Ghostbusters.” A música rendeu ao filme uma indicação ao Oscar de Melhor Canção Original em 1985, e marcou uma legião de fãs apaixonados pela equipe de cientistas.
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Ao pensar nos cincos adolescentes do ensino médio dos anos 1980 do Clube dos Cinco (1997) é quase impossível não lembrar da cena na qual toca “Don’t You (Forget About Me)”. A música da banda de rock escocesa Simples Minds intensificou ainda mais as emoções no final do longa de John Hughes.
“My Heart Will Go On”, de Celine Dion, foi fundamental para tornar a cena na qual Jack (Leonardo DiCaprio) e Rose (Kate Winslet) abrem os braços na proa do navio uma das mais inesquecíveis da história do cinema. A música foi responsável por mais um Oscar de Titanic (1997), o de Melhor Canção Original.
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