Depois de 38 anos e 11 discos, o grupo achou melhor parar
Redação Publicado em 03/12/2019, às 16h50
O Slayer apresentou nesta semana o último show de carreira, e se despediram dos palcos depois de 38 anos. Nesse meio tempo, a banda manteve-se ocupada - lançaram, no total, 11 discos. O último deles, Repentless, foi em 2015.
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São incontáveis os shows e entrevistas que o Slayer deu nesse tempo. Por isso, aprendemos a ver nos integrantes - na formação final, Kerry King, Tom Araya, Paul Bostaph e Gary Holt - aspectos únicos e queridos que, com certeza, sentiremos falta.
Veja alguns deles:
O Slayer fez questão de manter seus shows magníficos desde que começaram a tocar nos anos 1980. Mas cresceram nesse quesito - e passaram de spikes nas roupas e danças coreografadas a explosões de fogos ou chuva de sangue.
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Assim como a banda, os fãs de Slayer são intensos. Até demais. Uma vez, virou “moda” entre eles esculpir o logo do grupo com estilete no braço (alguns até queimaram depois para cauterizar).
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Aqui podemos lembrar, também, de um cara que foi expulso de um show do grupo que acontecia num píer - e voltou a nado pelo mar. Foi eternizado, depois, em uma latinha de cerveja de edição especial.
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Boa parte dos melhores discos do Slayer beira os 30 anos (um pouco para mais, um pouco para menos). Rain in Blood é de 1986, South of Heaven de 1988, e Seasons in the Abyss de 1990. Mesmo assim, o trio, ainda hoje, é um exemplo dos melhores trabalhos de metal da história.
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As músicas do Slayer são pesadas, em todos os sentidos. E as letras não escapam. A banda sempre traz à tona alguns tópicos que outras pessoas não gostam de falar - como histórias de serial killers, tortura, crimes de ódio, e até experiências biológicas que aconteciam com prisioneiros em campos nazistas.
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Jeff Hanneman, guitarrista, morreu em maio de 2013. Mas não sem antes dar o seu melhor ao compor letras e músicas para o Slayer - principalmente, riffs de guitarra. Ele era expert em fazer um som que misturava o metal ao horror, como exemplificado em South of Heaven (1988).
Nunca mais ouviremos ao vivo o grito mais famoso da história: aquele agudo bem característico de Tom Araya, bem lembrado no início de “Angel of Death” - e o chamado característico para um mosh pit.
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