Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, listamos 6 mulheres que fazem a diferença no cenário da música eletrônica
Isabela Guiduci | @isabelaguiduci Publicado em 08/03/2021, às 07h00
Nesta segunda, 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Para celebrar a data, listamos 6 DJs mulheres, priorizando as brasileiras, que fazem a diferença na música eletrônica (inter)nacional.
É inegável como a cena eletrônica cresceu nos últimos anos e algumas das figuras mais importantes para esse avanço são mulheres - que contam com incríveis carreiras artísticas e são referências no gênero musical.
De fato, há uma imensa lista de DJs mulheres de diversos países ao redor do mundo que fazem a diferença no estilo como Nicole Moudaber, Audrey Napoleon, ANNA, Annie Mac, Nervo, e muitas outras.
Para conhecer, acompanhar e amar, listamos 6 DJs mulheres, priorizando nomes da cena brasileira, com trabalhos fascinantes - e que são artistas essenciais para o cenário da música eletrônica (inter)nacional:
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A brasileira Carola (@listentocarola) é a primeira mulher no mundo a lançar uma música pela STMPD RCRDS, a gravadora do holandês e renomado nome da cena eletrônica, Martin Garrix. A faixa "What They Want", em colaboração com Gabzy, foi a escolhida para marcar essa nova fase na carreira da DJ e produtora carioca.
Em 2012, a artista começou a se interessar por discotecagem, e desde então, foi chamando atenção pelo incrível trabalho na cena eletrônica. Com oito anos de carreira, em 2020, Carola conquistou apoio do DJ mais conhecido do mundo, David Guetta, com o lançamento de "FKGO", uma parceria com Kohen.
Ouça "What They Want":
Sam Hara (@djsamhara) é uma DJ brasileira que se apaixonou pela música eletrônica aos 14 anos e começou a carreira aos 18. Além do sucesso "Eu Não Valho Nada", em parceria com Lagum e KVSH, que soma mais de 25 milhões de streams no Spotify, e dos números expressivos nos streamings, Sam Hara foi a primeira mulher a tocar no evento Tomorrowland Brasil.
Em 2019, a DJ assinou com a Som Livre e lançou uma série de singles incríveis como "Vai Marlução", que fez sucesso com a participação da mãe da artista, "Marra Cash", inspirada em uma das viagens ao Marrocos, "Emotional Party", "Pick Flowers" e "Trippin".
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Ouça "Pick Flowers":
Conhecida como Afreekassia (@afreekassia), Cássia Sabino é uma DJ brasileira, que iniciou a carreira na cena eletrônica no fim de 2016. Além da música, a artista conta com um projeto incrível que visa trazer visibilidade, voz e espaço para produções artísticas de mulheres negras a partir de uma plataforma criada por ela.
Também em 2016, fundou o coletivo chamado Umoja ao sentir a necessidade de estar em contato com mulheres negras. Em 2019, o portal deixou de ser um coletivo para se tornar uma plataforma de interação de produção de conteúdo. Afreekassia é DJ, artista visual, RP e modelo.
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Ouça "Princesinha da Baixada":
Muito conhecida pelos brasileiros, Ashiba (@ashibah) é uma DJ, produtora e vocalista. Sarah nasceu no Egito, estudou em colégio Americano na capital Cairo e no final da adolescência mudou-se para a Dinamarca. Em 2014, lançou uma parceria com Vintage Culture em "Circles", começou a ganhar espaço no Brasil, e no ano seguinte, fez a primeira turnê no país.
Em 2018, mudou-se oficialmente para o Brasil, construiu uma sólida carreira na cena local e lançou diversos hits como "Devotion", "The Thrill", "So High", "Make it Better", "We Found Love", e outros. Aqui, Ashibah já se apresentou em festivais como Rock in Rio, Lollapalooza e Só Track Boa.
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Ouça "Make it Better":
Groove Delight (@groovedelight) é o projeto da produtora e DJ Ké Fernandes, que mescla new wave, rock, techno e house. Ké começou a se interessar e fazer música aos 13 anos. Aos 16, passou a produzir e, gradualmente avançar na carreira artística, que intitulou de Groove Delight.
Além dos incríveis números nos streamings como quase 1 milhão de ouvintes mensais no Spotify e os mais de 18 milhões de visualizações no YouTube, Groove Delight é um grande nome no cenário da música eletrônica e uma inspiração para outras mulheres que querem seguir carreira como DJ.
Ouça "Peter Pan":
Embora não seja brasileira ou tenha uma carreira ativa aqui no país, Honey Dijon (@honeydijon) não poderia ficar fora da lista pela importância que tem dentro do cenário da música eletrônica internacional e por ser uma referência da House Music.
Nascida em Chicago, Honey Dijon é uma mulher trans e negra, ativista do movimento LGBTQIA+, e uma artista simplesmente fascinante. Com apenas 12 anos, estava envolvida na cena eletrônica. No final dos anos 1990, começou a carreira como DJ ao mudar-se para Nova York.
Logo, tornou-se referência do house, techno, punk rock, e do movimento queer. A partir dos anos 2000, passou a trabalhar ativamente como produtora. Com mais de 20 anos de carreira, é um destaque da música eletrônica mundial.
Ouça "Why":
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