Gremlins, Pânico e Uma Noite Alucinante estão entre filmes de terror que mais divertem do que causam medo; confira
Itaici Brunetti Publicado em 13/05/2021, às 17h18
Quando se vai ao cinema ou aperta-se o play em casa para assistir a um filme de terror, espera-se no mínimo sentir medo, calafrio, tensão, tomar sustos e não conseguir dormir à noite. No entanto, algumas produções acabam gerando risadas nos telespectadores - seja propositalmente, ou não.
Alguns títulos considerados de terror acabam flertando com a comédia; com tramas surreais, personagens cômicos ou violência exagerada. Se olhar para as décadas de 1990 e 1980, época em que as maquiagens e os efeitos especiais eram precários comparados aos dias atuais, o entretenimento acaba pendendo mais para a comédia do que para o terror.
Neste quesito, listamos seis filmes clássicos que são considerados de terror, mas que despertam risos e risadas no público. E não estamos falamos de filmes trash. Confira:
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O três filmes da franquia Evil Dead, criada por Sam Raimi, fazem o telespectador ficar na dúvida se está assistindo a um filme de terror ou de comédia. Ou seria um gênero querendo soar como o outro?
Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio (1981), Uma Noite Alucinante 2 (1987) e Uma Noite Alucinante 3 (1992) narram a saga de Ash (Bruce Campbell) no combate aos demônios externos. Efeitos especiais precários, frases de efeitos e uma motosserra amputada na mão do protagonista fazem parte do show.
O lobisomem sempre foi uma figura icônica do terror. Na década de 1980, o personagem peludo e assustador que ataca em noites de lua cheia virou uma febre nos cinemas. Nessa onda surgiu Um Lobisomem Americano em Londres (1981), do diretor John Landis.
O longa ganhou um Oscar de Melhor Maquiagem - muito provavelmente pela transformação do protagonista David (David Naughton) em lobisomem - e o prêmio Saturn Award como o Melhor Filme de Horror do Ano. A parte cômica fica por conta das aparições do fantasma de seu amigo morto, Jack (Griffin Dunne).
Quem diria que monstrengos tão feios e assustadores quanto os Gremlins poderiam divertir tanto os telespectadores. Dirigido por Joe Dante e produzido por Steven Spilberg, Gremlins (1984) apresenta todo um clima de terror, mas no decorrer da trama o medo das criaturas que saem de dentro do fofíssimo Mogwai Gizmo dá lugar à simpatia por elas.
No segundo filme, Gremlins 2: A Nova Geração (1990), a comédia toma conta de vez o lugar do terror. E é tão bom quanto o primeiro.
Na segunda metade da década de 1990, produções de terror em que psicopatas assassinavam jovens aleatoriamente se tornaram hype. E, Pânico (1996), do diretor Wes Craven, foi quem deu o pontapé inicial neste subgênero chamado de slasher.
Com atores em exposição nas séries televisivas da época (Neve Campbell [O Quinteto] e Courteney Cox [Friends]), e outros queridinhos da geração MTV (Drew Barrymore), a trama do longa para descobrir quem é o assassino por trás da máscara remete mais ao desenho animado Scooby-Doo do que aos filmes de Halloween.
Um filme de terror dirigido por Robert Rodriguez e produzido por Quentin Taratino pode-se esperar três coisas: ótimos diálogos, situações fora do comum e, obviamente, entretenimento entregue com maestria. Ou seja, o terror ficou em último da lista.
Mesmo com nomes como Bruce Willis e Josh Brolin no elenco, o longa teve uma bilheteria abaixo do esperado no lançamento e pode facilmente encabeçar a lista de ótimos filmes cults. O auge vai para o momento em que a protagonista vivida por Rose McGowan adapta uma metralhadora na perna. Surreal e divertido.
Normalmente, filmes de zumbis por si só já são engraçados, mesmo estando sempre na seção de terror das antigas videolocadoras. E, Zumbilândia (2009), do diretor Ruben Fleischer, escracha o estereótipo zumbi com esse terror/comédia contemporâneo.
Bem-humorado, violento e cheio de energia, o longa faz qualquer pessoa perder o medo de zumbis - e olha que eles são mais horrendos e rápidos do que os da série The Walking Dead. O elenco tem Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone, Bill Murray e mais.
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