Narrativas complexas e emocionantes, ação, terror, crimes ou até mesmo histórias leves e relaxantes. Tem conteúdo para todo tipo de espectador
Redação Publicado em 10/05/2020, às 18h00
O mundo dos games vive, desde sempre, uma relação de amor e ódio com o universo das séries. Isso porque muitas adaptações de games para as televisões resultam em programas horríveis que não agradam os fãs do material original, e também não cativam curiosos e novos espectadores.
Mas seria injusto dizer que nenhuma série baseada em uma franquia de game é boa. Basta olhar Castlevania, sucesso dos jogos virtuais há décadas, e transformada em uma ótima série animada pela Netflix.
Vale mencionar também The Witcher, que no geral fez sucesso, apesar das incontáveis críticas negativas. E nos resta apenas esperar para poder julgar a adaptação do aclamado jogo The Last Of Us, que deve retomar a produção assim que o mundo conseguir vencer a pandemia do novo coronavírus.
Mas com isso em mente, a IGN apontou alguns games que teriam potencial para serem ótimas séries, seja pela história contada, pela atmosfera sombria e criativa, pela vastidão de temas e elementos abordados ou simplesmente pela leveza e diversidade cativante dos personagens.
Na superfície, simples e divertido. Mas no fundo, satisfatoriamente recompensador, cativante e detalhadamente desenvolvido. Esses são os conceitos que melhor descrevem a essência dos games dessa franquia exclusiva da Nintendo.
Personagens surpreendentemente interessantes e até filosóficos de maneiras únicas e peculiares, que evoluem com o protagonista (no caso o jogador) e se mostram autônomos e assustadoramente reflexivos.
Com certeza não seria fácil adaptar Animal Crossing em uma série, principalmente pela falta de uma narrativa comum, e pela mistura absurda de humanos e animais que se comunicam e convivem felizes um uma ilha em constante evolução.
Mas que seria incrível ver uma animação bem feita, ou até mesmo um live-action elaborado com criatividade e com a imaginação desigual do material original, não há como negar.
Com início na mitologia grega, e, mais recentemente, uma história que se passa sob o pano de fundo da mitologia nórdica, God Of War tem de tudo para ser um sucesso como série: deuses superpoderosos, lutas épicas contra monstros enormes, cenários mais épicos ainda e um protagonista puto com a vida que vaga por esses cenários e mata brutalmente esses deuses e esses monstros em busca de vingança e redenção.
Já está na hora da história de Kratos, que já passou por momentos tristes, violentos, emocionantes, violentos, de superação e violentos, ser transformada numa série mega produzida, com um orçamento bilionário.
Imagina só o Leonidas, de 300, mas muito, mas muito mais irritado com o mundo. E muito, mas muito mais disposto a arrancar cabeças com as próprias mãos, perfurar olhos de ciclopes com lâminas icônicas e travar uma batalha lendária contra o próprio Zeus. Ou contra Hades.
Sim, precisamos disso para ontem.
O único game dessa lista que não faz parte de uma franquia, e possui apenas um título. Dos criadores e produtores do sucesso Dark Souls e Demon Souls, Bloodborne apresenta uma universo gótico, sombrio, caótico, aterrorizante, ameaçador e repleto de criaturas grotescas que, quando conseguem raciocinar, buscam apenas alívio para o próprio sofrimento no assassinato de outros.
Imerso em um mundo baseado nas obras e no terror cósmico criado pelo autor H.P. Lovecraft, esse jogo carrega mistérios, cenários, batalhas sangrentas e viscerais, criaturas com histórias longas, complexas e perturbadoras o suficiente para várias temporadas, além de ser a combinação perfeira entre o horror e a ação.
A franquia Grand Theft Auto já marca presença na indústria dos games há um bom tempo, e coleciona uma legião de fãs. Agora imagina todas essas histórias de crime, ostentação, tiroteios, traições, perseguições de carro e muito mais transformadas em série.
Parece a receita perfeita para um bom programa de ação cheio de explosões e narrativas que acompanham criminosos com os quais o público, de forma controversa, acaba simpatizando.
Elfos, humanos, magia, goblins, seres fantásticos, lutas épicas com espadas, arcos e flechas e cavalos. Se Game of Thrones deu certo, não existe motivo algum para uma série baseada nessa franquia lendária da Nintendo não ser um sucesso (a não ser, claro, uma produção tosca e mal feita).
Os mistérios e as aventuras que envolvem a terra de Hyrule, Link, da princesa Zelda e do vilão icônico Ganondorf oferecem material suficiente para uma boa narrativa cheia de ação e personagens cativantes para impulsionares a trama.
É fácil apontar ótimos filmes de velho oeste. Mas quantas séries (boas) situadas nesse gênero você listar? E não, não vale West World.
Pois é, Red Dead Redemption, assim como GTA (ambos produzidos pela Rockstar Games), carrega uma história ampla, envolvente, repleta de ação com revólveres antigos que disparam e deixam no ar aquele aroma de pólvora e brigas brutais em bares antigos ao som de um senhor que toca piano enquanto canecas de cerveja são quebradas em cabeças que vestem chapéus de cowboys.
Com tantas missões secundárias existentes em um mundo atenciosamente criado pelos produtores, a franquia com certeza oferece material suficiente para muitas páginas de roteiro de muitas temporadas.
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