Ao longo da carreira, o músico foi alvo de diversas polêmicas e boatos - muitas vezes falsos
Camilla Millan Publicado em 16/05/2020, às 15h00
Ao longo da vida, Michael Jackson contribuiu imensamente para o universo da música e, inclusive, da dança - mas ele também se envolveu em diversas polêmicas, como as acusações de assédio sexual.
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Conforme se tornou um ícone pop, boatos envolveram a carreira do músico - alguns até mesmo produzidos por ele. No entanto, alguns rumores se popularizaram com tanta proporção que muitas pessoas acreditam, até hoje, ser verdade.
Rumores absurdos, como o do músico utilizar um nariz falso possível de ser retirado, se espalharam e alimentaram mais boatos. Para elucidar alguns fatos sobre o Rei do Pop, separamos 6 mitos sobre Michael Jackson; confira:
Ao longo da carreira, Michael Jackson passou por várias cirurgias estéticas, e as alterações no nariz iniciaram diversos boatos sobre o músico. Um deles dizia que o cantor não tinha nariz, utilizando um falso no lugar.
O mito chegou a uma proporção em que, quando morreu, foi espalhado por veículos de comunicação que o nariz de Jackson estava faltando, “revelando pedaços de cartilagem em um buraco escuro no meio de seu rosto”.
A autópsia do astro confirmou que o mito era falso e revelou algumas das diversas alterações estéticas do astro, como o couro cabeludo tatuado para melhor aparência com as perucas após queimaduras no comercial de Pepsi, além de delinear os lábios com uma tatuagem na cor rosa e fortalecer os traços das sobrancelhas.
Além disso, em biografia de 1989, Michael Jackson afirmou que a primeira cirurgia no nariz aconteceu após fraturá-lo enquanto ensaiava uma coreografia de dança em 1979, aos 21 anos. Depois, admitiu ter feito mais duas intervenções plásticas no mesmo local.
A autópsia realizada em Michael Jackson também elucidou um mito muito popularizado: o de que o astro queria ser branco. No disco Bad (1987), o músico estava com a pele mais clara em comparação aos antigos discos - algo que se acentuou ao longo da carreira.
A mudança no visual foi criticada por inúmeras pessoas, e foi justificada por Jackson em entrevista de 1993 à Oprah Winfrey. Na conversa, revelou que sofria de vitiligo e usava maquiagens para uniformizar os efeitos da condição causada pela perda da coloração da pele.
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Apesar da revelação, ainda era compartilhado o boato de que o vitiligo não era verdade. Com a autópsia realizada após a morte de Michael Jackson, a condição do cantor foi confirmada.
Apesar de o passo ter se tornado um símbolo de Michael Jackson, ele não foi inventado pelo músico. Há registros de algumas danças semelhantes anteriormente ao lançamento do Moonwalk.
Além disso, o próprio Michael Jackson admitiu que aprendeu a dança. Na biografia feita em 1989, o artista afirmou que foi ensinado por três garotos que dançavam na rua. No entanto, o dançarino La Toya afirmou que Jeffrey Daniel, do programa Soul Train, mostrou o passo o músico acompanhado de dois amigos - e nenhum recebeu o crédito.
Para além do universo de Michael Jackson, há diversos registros de passos semelhantes ao moonwalk realizados pelo cantor Cab Calloway na década de 1930. Segundo o músico, a dança era chamada de “The Buzz”.
Um dos boatos mais famosos alega que Michael Jackson dormia em uma câmara especial responsável por liberar oxigênio 100% puro. O objetivo seria preservar a beleza e a saúde dele. No entanto, o boato é falso, e foi criado pelo próprio artista.
Jackson inventou a mentira para divulgar o curta-metragem de ficção científica 3D Captain EO (1986), dirigido por Francis Ford Copolla e escrito por George Lucas.
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Apesar dos boatos de que Michael Jackson era gay ou assexuado, o astro sempre insistiu que era heterossexual. Alguns autores, como Ian Halperin e Randall Sullivan falam da homossexualidade do cantor, mas as ex-companheiras dele dizem que não.
Lisa Marie Presley, ex-mulher de Jackson, falou abertamente sobre a vida sexual dos dois, assim como outras mulheres que alegam terem mantido um relacionamento com o astro. Além disso, há provas de que os filhos do músico foram gerados pelos espermatozoides dele.
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Michael Jackson já revelou ter sofrido diversas agressões do pai dele, Joseph, mas negou abusos sexuais. Segundo o músico, as agressões físicas aconteceram muitas vezes durante a época do grupo Jackson Five.
No entanto, em 1991, La Toya, irmã de Jackson, lançou um livro no qual relatou que o pai Joseph abusou sexualmente dela e da irmã Rebbie. No mesmo ano, J. Randy Taraborrelli publicou uma obra falando que o astro também sofreu os abusos, mas a afirmação foi refutada por La Toya e não possui comprovação.
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