- (Foto: Reprodução/Disney)

6 motivos para assistir Raya e o Último Dragão, nova fantástica animação da Disney [LISTA]

Filme já está disponível no catálogo do Disney+

Isabela Guiduci Publicado em 30/04/2021, às 16h17

Raya e o Último Dragão, nova animação da Disney, foi lançada no dia 5 de março de 2021, simultaneamente nos cinemas e no Disney+ por um custo adicional no Premier Access. Na última sexta, 23 de abril, o filme ficou disponível para todos os assinantes do serviço de streaming. 

Ambientado na fictícia Kumandra, a animação se passa em uma terra mágica onde humanos e dragões conviviam em harmonia, até uma força maligna ameaçar o Reino, fazendo com que os dragões se sacrificassem para proteger a humanidade. Após 500 anos, a ameaça ressurge, e Raya, uma guerreira solitária, parte em busca do último lendário dragão para salvar sua terra.

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Caso você ainda não tenha se aventurado no mundo mágico de Kumandra, listamos 6 motivos para assistir Raya e o Último Dragão, animação já disponível no catálogo do Disney+

Aventura épica

A aventura de Raya para salvar o reino Kumandra é o principal motor da história - e é carregada de um senso de responsabilidade, com cenas de ação épicas e muito bem-construídas. De maneira envolvente, acompanhamos a jornada deliciosa, profunda e cheia de lições da protagonista.

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Protagonismo de Raya

Há algum tempo, a Disney finalmente abandonou a fórmula de princesas indefesas e frágeis, e apostou em personagens femininas fortes, independentes e guerreiras, como Moana e a própria Raya.

Neste caso especificamente, as peculiaridades de Raya tornam a protagonista uma figura muito singular. Sem dramas desnecessários, o desenvolvimento da personagem é regado de significados potentes em relação à própria Raya e à narrativa em sua totalidade. 

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Humor 

Toda a construção da narrativa é bastante madura e reflexiva. Com um roteiro muito bem-pensado, os momentos de comicidade são divertidos e conseguem agradar os públicos de todas as faixas-etárias. Vale lembrar, porém, que por ser uma animação, algumas cenas engraçadas beiram o infantil.


Lições sobre confiança

Ainda criança, Raya se decepcionou ao confiar em uma pessoa que não conhecia. No entanto, ao longo da aventura para salvar o reino, percebe que a confiança é extremamente importante para continuar a jornada.

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Com isso, a partir do próprio amadurecimento da protagonista e dos personagens ao seu redor, há diversas reflexões e lições sobre amizades, relações e a necessidade da confiança. 


Animação

Um dos destaques de Raya e o Último Dragão é o design e a animação dos personagens. Repleto de detalhes, há uma preocupação do filme em representar minuciosamente e magicamente as culturas de países como Vietnã, Laos e Filipinas - isto fica visível na escolha dos dubladores também.

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Ao longo das cenas, acompanhamos um realismo impressionante nos personagens e cenários, além de um toque de misticismo fantástico que passeia por todas as imagens e paisagens. 


Reflexões sobre diferenças

Para Raya e o Último Dragão, a Disney optou em apresentar personagens totalmente diferentes entre si, como se cada um representasse uma personalidade e crença divergente, e colocá-los em uma divertida aventura juntos.

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Com muita sensibilidade, a animação usa todas essas diferenças entre os personagens para provocar reflexões sobre parceria, amizades e família. Além disso, reforça sobre como as divergências podem ser uma fonte de força e reinvenção.  


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Quo Vadis, Aida? é um filme da Bósnia-Hezergovina indicado ao Oscar 2021 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Aclamado pela crítica, o longa acompanha os esforços da tradutora da ONU Aida (Jasna Đuričić) na pequena cidade de Srebrenica durante a Guerra da Bósnia em 1995.

O filme histórico narra e reflete sobre o massacre de 8 mil cidadãos muçulmanos em 1995 na Bósnia. O drama se desenvolve a partir da dedicação intensa da protagonista Aida em proteger a família e a comunidade após a cidade ser invadida. 

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Não é à toa que o longa-metragem escrito e dirigido por Jasmila Žbanić chegou ao Oscar 2021. Com uma história forte e potente, um desempenho encantador da atriz Jasna Đuričić e uma fotografia espetacular, Quo Vadis, Aida? soma 100% de aprovação no Rotten Tomatoes.  

Para aqueles que ainda não conhecem o intenso, profundo e complexo filme, listamos 6 motivos para assistir Quo Vadis, Aida?. No Brasil, o longa está disponível para aluguel nas plataformas de streaming Now, Vivo Play, Sky Play, iTunes, Apple TV, Google Play e YouTube.

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Desempenho espetacular de Jasna Đuričić

Jasna Đuričić tem um desempenho espetacular como Aida. A atriz mostra as peculiaridades, singularidades, força, imperfeições e angústias da tradutora da ONU com muita profundidade, sentimentalidade e complexidade. 

Aida é o ponto central da narrativa - a personagem é necessária para que a história da pequena cidade Srebrenica durante a Guerra da Bósnia em 1995 se desenvolva, e consegue cumprir o papel da tradutora com uma intensidade magnífica. 

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Intensidade complexa

Com muita complexidade e profundidade, a narrativa angustiante, realista e imparcial de Quo Vadis, Aida? dá um tom desesperador à história de Aida e da pequena comunidade de Srebrenica.

Não é um filme fácil de assistir, é desesperador e devastador, que deixa o telespectador completamente esgotado, exausto e horrorizado. No entanto, exatamente por este motivo, o longa se torna completamente necessário e admirável.

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Fotografia

Com imagens cinematográficas que soam como cenas documentais devido à incrível elaboração, a fotografia de Quo Vadis, Aida? é um dos principais acertos do filme. Em diversos momentos da narrativa, as composições visuais são incrivelmente artísticas. 

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História

A história começa em julho de 1995 em Srebrenica, no leste da Bósnia, após a invasão militar na cidade. Sem voltas desnecessárias na narrativa, acompanhamos a guerra, que já dura três anos, e Aida é nosso guia para os horrores que aconteceram e acontecerão na cidade dela. 

Com excelência, Quo Vadis, Aida?  apresenta uma história necessária e urgente, que combinada aos elementos da narrativa, expõe o terror, o desespero e angústia da realidade de diversas famílias da Bósnia naquela época.

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Sensibilidade

A partir da história íntima e familiar guiada por Aida e para além do desespero e angústia da Guerra, o filme traz momentos emocionantes de sensibilidade e humanização, em geral, protagonizados pela tradutora da ONU.

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Roteiro potente

Com o ótimo desempenho dos atores combinados aos diversos elementos como trilha sonora e fotografia, Quo Vadis, Aida? se desenrola lentamente e os eventos do filme acontecem gradualmente.

Isso ocorre, porém, devido ao potente roteiro que busca causar reflexão nos telespectadores ao longo de todo o filme. Como comentamos, não é uma produção fácil de ser digerida e faz com que o público pense constantemente - e, tudo de maneira intensa, complexa e aprofundada.

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