Confira alguns hits da banda muitas vezes esquecidos pelos fãs
Mariana Rodrigues (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 04/05/2021, às 21h25
A banda Guns N' Roses é um dos maiores nomes do rock de todos os tempos. Entre os sucessos das décadas de 1980 e 1990, estão discos como Appetite for Destruction (1987), basicamente uma coletânea de grandes hits.
No entanto, os lançamentos posteriores como The Spaghetti Incident? (1993) e Chinese Democracy (2008) não atingiram o mesmo sucesso e possuem diversas canções muitas vezes esquecidas. Pensando nisso, o Ultimate Classic Rock listou as seis músicas mais subestimadas dos Guns N' Roses. Confira:
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A composição de Izzy Stradlin nunca recebeu a atenção que merecia, nem mesmo dos outros integrantes da banda. A inspiração do músico nos Rolling Stones e nos Hanoi Rocks fica clara nos solos de guitarra e, apesar de ser considerada "muito leve" por Slash, "Think About You" consegue ser uma canção punk-rock sobre amor surpreendentemente doce, mas sem ser melosa.
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A faixa de abertura de G N 'R Lies (1988) tem uma violenta batida punk-metal, capaz de mostrar a diferença entre AC/DC e Motorhead. Os vocais ferozes de Axl Rose estão completamente desenvolvidos, enquanto os solos de Slash são muito mais destruidores em comparação ao Appetite for Destruction (1987).
Claro, não há forma melhor de introduzir uma banda do que "Hey, fuckers! Suck on Guns N' fuckin' Roses!" (em tradução livre: "Ei, filhos da p***! Chupem os Guns N' Roses!)
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A música foi uma respostas as críticas dos trechos racistas e homofóbicos de "One in a Million," como Rose diz: "So I send this song to the offended / I said what I meant and I've never pretended" (em tradução livre: "Então eu mando essa música para os ofendidos / Eu disse o que quis dizer e nunca fingi").
Musicalmente, percorre todas as nuances enquanto os riffs metálicos de Slash seguem para um caminho mais pseudo-psicodélico. Rose também luta com o status de Deus do Rock enquanto implora: "Don't hail me and don't idolize the ink" (em tradução livre: "Não me acorde e não idolatre a tinta.")
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Essa é uma das músicas mais ambiciosas - e raramente lembradas - dos Guns N' Roses. A combinação de baixo e bateria de Matt Sorum e Duff McKagan contrasta com "Rocket Queen" enquanto Slash poderia cortar até vidro com os solos. Além disso, os versos sobre um relacionamento destruído, repleto de tristeza, raiva, arrependimento e solidão nos atingem quase como um trem de carga.
"Human Being" volta às raízes do gutter-punk e entrega uma das performances mais empolgantes da carreira da banda. Com quase sete minutos, a faixa nunca perde força e relembra os fãs como o punk pode ser imprudente e virtuoso ao mesmo tempo.
"There Was a Time" é um coquetel hipnotizante de batidas hip-hop minimalistas, arranjos de cordas exuberantes, solos de guitarra transcendentes e alguns dos gritos mais dolorosos e torturantes de Rose. É artisticamente surpreendente e mostra como, por pelo menos sete minutos, Chinese Democracy (2008) valeu a espera agonizante.
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