Cena do crime alterada, relacionamento com os Kennedys e overdose induzida; fatos não explicados sobre a morte de Marilyn Monroe
Redação Publicado em 29/09/2022, às 17h13
Dona de uma personalidade ímpar, Marilyn Monroe se tornou um dos maiores símbolos da Era de Ouro do cinema do século XX. A icônica atriz de Hollywood morreu inesperadamente aos 36 anos no dia 4 de agosto de 1962. A causa da morte foi overdose, no entanto, há muitos mistérios que envolvem seu falecimento.
A atriz se tornou uma estrela de Hollywood e participou de grandes clássicos do cinema, como Quanto Mais Quente Melhor (1959), Os Homens Preferem as Loiras (1953), Torrente de Paixão (1953), entre outros. Sua vida pessoal foi muito comentada na mídia pelos seus três casamentos, a luta contra os vícios e pelo suposto caso com o ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy.
Na noite do dia 4 de agosto seu corpo foi encontrado em sua casa em Los Angeles por sua empregada Eunice Murray que em seguida teria chamado o psiquiatra particular da atriz, Ralph Greenson.
Monroe foi encontrada nua de bruços estendidos sobre a cama, em sua mão direita segurava o telefone, ao lado havia frascos vazios de medicamentos para dormir. Nos documentos oficiais a causa da morte está como "provável suicídio", no entanto, existem algumas contradições e perguntas nunca respondidas sobre aquela noite.
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Jack Clemmons foi o primeiro policial a chegar no local por volta das 5 horas no domingo, 5, ele sabia que uma overdose por medicamentos poderia causar convulsões e vômitos, mas o corpo de Monroe estava limpo e o quarto arrumado, a casa também estava extremamente limpa como se alguém tivesse acabo de fazer uma faxina.
Outro questionamento foi o fato de não ter encontrado nenhum copo no quarto da atriz, teria Marilyn engolido 40 comprimidos ao mesmo tempo a seco? Segundo ele, o estado do corpo também era questionável, suas costas estavam bem mais escuras que sua barriga, isto significa que o corpo ficou durante horas virado para cima e não de bruços como foi encontrada.
Outra contradição está no depoimento de Eunice. A governanta teria acordado às 3h, visto uma luz debaixo da porta trancada do quarto de Marilyn e ligado para o psiquiatra Greenson, no entanto, em outro momento, contou aos policiais que bateu na porta de Monroe à meia noite.
Ao chegar, o psiquiatra teria arrombado a porta e encontrado sua paciente morta às 3h50 e ao invés de ligar para a polícia, primeiro chamou o médico particular da atriz. A ligação para a delegacia ocorreu às 4h25 porque queriam antes comunicar o fato à 20th Century Fox.
"Quando pessoas morrem por overdose, minutos antes da morte há perda de consciência, há dor e há contorção. É comum ver o corpo crispado. Nunca se vê um corpo com as pernas bem retinhas. Alguém a matou. Obviamente não foi suicídio, qualquer um poderia ver isso. O que impressiona é o fato de ela estar com uma dose excessiva e letal de medicamentos na sua corrente sanguínea, mas ter o aparelho digestivo limpo é estranho, é necessária uma explicação." diz Jack Clemmons no livro O Assassinato de Marilyn Monroe: Caso encerrado.
Laudos da autópsia confirmaram que a morte de Monroe ocorreu às 20:30h do dia 4, e segundo o legista Theodore Curphey, não foram encontrados vestígios de cápsulas da medicação em seu estômago, mas o cólon apresentava alterações, sugerindo que a ingestão das drogas ocorrera pelo reto. Seu corpo também não continha indícios de injeção.
A quantidade de medicação encontrado na corrente sanguínea da atriz poderia matar até 15 pessoas. As amostras de tecido para análise foram perdidas.
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Marilyn Monroe foi vista algumas vezes com o presidente John Kennedy durante a eleição em 1960, e aparentavam ter um caso. Posteriormente, também teve um caso romântico com o irmão do presidente, Bobby Kennedy que ocupava o cargo de procurador-geral dos Estados Unidos.
No dia de sua morte, por volta das 4 da tarde algumas senhoras que estavam jogando cartas numa casa bem próxima viram Bobby Kennedy e "um homem com uma maleta de médico" entrar na casa dela.
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Naquela tarde Robert e Marilyn teriam discutido após ele quebrar a promessa de que casaria com a atriz. Ela entra em desespero e perde o controle, ameaça expor o caso com os irmãos Kennedys, que até então eram casados e com uma carreira política.
Outros rumores afirmam que Monroe tinha um diário em que escrevia tudo sobre seu relacionamento com os irmãos incluindo segredos do governo, e que essa teria sido a razão do assassinato.
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Mesmo após 60 anos, a morte de Marilyn Monroe inspira inúmeras teorias. Muitos dos questionamentos envolvendo sua morte não foram respondidas, mas é inquestionável o talento e a marca que deixou em Hollywood como grande atriz.
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