O filme de James Gunn será uma “correção de curso” da franquia e deve trazer a equipe de vilões em novas aventuras
Redação Publicado em 05/03/2020, às 10h00
Esquadrão Suicida 2 é um dos filmes mais esperados para 2021, até porque o público quer saber se James Gunn (Guardiões da Galáxia) vai superar o verdadeiro fiasco que foi o filme de David Ayer.
A DC Comics pretende fazer uma “correção de curso” da franquia, reapresentando a equipe de vilões em novas aventuras - sem muita relação com o filme de 2016. E, de fato, a ideia atraiu atenção por conta de seu gigantesco elenco e a presença de James Gunn como diretor.
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Além disso, o novo Esquadrão Suicida deve basear-se nas HQs antigas do grupo, da época de 1980, trazer novos personagens (Idris Elba e John Cena são novos nomes do elenco) e voltar com Viola Davis como Amanda Waller, Margot Robbie como Arlequina, Joel Kinnaman como Rick Flag e Jai Courtney como Capitão Bumerangue.
Confira, abaixo, 7 aspectos que Esquadrão Suicida 2 precisa melhorar para não ser um completo fracasso:
Apesar de arrecada uma bilheteria acima do esperado, Esquadrão Suicida é um dos piores filmes do Universo Estendido da DC de todos os tempos. Seria interessante se O Esquadrão Suicida deixasse de lado tudo o que o filme de 2016 foi.
As expectativas para Esquadrão Suicida estavam altas, principalmente pelo elenco de peso. No entanto, infelizmente, o filme não soube explorar a variedade de personagens em menos de duas horas e as histórias ficaram soltas. O Esquadrão Suicida de James Gunn deve contar com um elenco ainda maior que o filme de 2016, então é necessário que os vilões tenham um tempo mais equilibrado nas telinhas, para que todos sejam melhor desenvolvidos.
Um dos maiores problemas do Esquadrão Suicida de David Ayer foi Jared Leto no papel de Coringa. A caracterização do vilão acabou sendo um elemento divisório entre o público, que, em geral, desaprovou essa versão do Príncipe Palhaço do Crime. James Gunn talvez devesse cancelar o personagem da trama - até para manter o foco no Esquadrão.
Outra característica do filme de 2016 foi humanizar demais os vilões e dar-lhes, por fim, uma chance de redenção. Apesar de terem sido enviados para salvar o mundo, o Esquadrão Suicida nunca foi formado por heróis honrados - e nunca será.
Somente o Amarra (conhecido também como Slipknot) e El Diablo realmente fizeram jus ao nome do filme e morreram em "missões suicidas", de fato. Mas o principal mote da equipe nos quadrinhos é mostrar que os vilões morrem constantemente nas batalhas, e isso tem um peso emocional importante para as narrativas.
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Bom, o Universo Estendido da DC parece disposta a explorar um terreno mais "adulto" após Aves de Rapina. Assim, esperamos que o novo Esquadrão Suicida também tenha uma classificação indicativa mais alta, apostando na violência que move a essência dos personagens.
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No Esquadrão Suicida de 2016, a Warner Bros. interferiu demais no comando de David Ayer (não que esse tenha sido o único problema). James Gunn é um cineasta muito original e precisa de espaço para criar obras únicas. Seria interessante se a Warner se afastasse um pouco mais da produção para que ela ocorra como o esperado.
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