A produção estreou em novembro de 2020
Redação Publicado em 03/03/2020, às 18h40
[Contém Spoilers de Ninguém Tá Olhando]
Ninguém Tá Olhando, série brasileira da Netflix estreou em novembro de 2019, mas, infelizmente, não passará da primeira temporada. A produção cômica, estrelada por Victor Lamoglia no papel de Uli e Kéfera Buchmann como Miriam, não foi renovada pela plataforma de streaming.
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Mesmo com um elenco de peso, que inclui Projota e Kéfera, o F5 apurou que a série não teve desempenho de audiência condizente com os custos de produção. No entanto, a produção, dirigida por Daniel Rezende, com apenas 8 episódios, não deixou a desejar. Confira os 7 motivos para lamentar o cancelamento de Ninguém Tá Olhando:
A proposta de retratar anjos (angelus) da guarda não poderia ser apresentada ao público de maneira mais cômica. Junção de Porta dos Fundos, Parafernália e Choque de Cultura, a série é hilária.
Além de piadas atuais e comédia nada forçada, a produção conta com Greta, uma angelus cabeça-quente que não cansa de rebater qualquer argumento ou resposta com "teu c*". Os episódios curtos também não deixam a série ficar cansativa - mais um ponto positivo para Ninguém Tá Olhando.
A série não se deixa influenciar por produções norte-americanas. Passada no Rio de Janeiro, ela retrata cenários familiares para os brasileiros, como apartamentos antigos, móveis coloridos, muros pichados e (muita) originalidade.
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Apesar da característica cômica, Ninguém Tá Olhando apresenta grandes reflexões sobre a vida, como o próprio título da produção, que pode ser traduzido em: “Ei, você! Faça o que quiser, porque ninguém tá olhando, não!”
O protagonista Uli é um dos responsáveis pelas reflexões, uma vez que é um angelus novo e questionador do sistema. Um dos bordões do personagem é “a vida não é aleatória por acaso", mas não é só. O protagonista traz diversos questionamentos, como sobre as atitudes da vida e preocupações muitas vezes desnecessárias.
A série reuni, além de figuras conhecidas na internet (como Kéfera Buchmann) e música (Projota), atores populares pelo trabalho com a comédia nacional. Entre os escolhidos para o elenco estava Victor Lamoglia (Parafernália), Júlia Rabello (Porta dos Fundos), Leandro Ramos (Choque de Cultura), Danilo de Moura (Apaixonados), Augusto Madeira (Os Caras de Pau) e Telma Souza (Ó Pai, Ó).
A produção, por ser original Netflix, pode ser assistida por todos os países com a plataforma de streaming - o que significa uma expansão do audiovisual e um reconhecimento de outros países.
No entanto, com o fim da série, a divulgação do bom trabalho realizado no país é, mais uma vez, diminuída. Assim, o conteúdo audiovisual brasileiro perde espaço para outras séries, um obstáculo para o crescimento da produção nacional.
A importância de Daniel Rezende para o audiovisual brasileiro é notável, e foi um dos motivos para a credibilidade de Niguém Tá Olhando. Rezende foi o responsável por duas das maiores produções nacionais nos últimos anos: Bingo - O Rei das Manhãs e Turma da Mônica: Laços. Na série da Netflix, Rezende conseguiu manter narrativa da produção muito bem dividida, com um ritmo ótimo.
Antes disso, o diretor na montagem de outros dos maiores filmes nacionais da história, como Cidade de Deus (2002), Diários de Motocicleta(2004), O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias(2006), Tropa de Elite e Cidade dos Homens(ambos de 2007). Também já se aventurou na gringa com Robocop(2014), dirigido por Roberto Padilha.
Quem assistiu à série até o final sabe que ela não deveria ter acabado. A produção não continuará a segunda temporada, deixando diversas questões sem resposta. O que acontecerá com o protagonista, Uli, e os amigos dele continuará um enigma.
Além disso, a continuação do relacionamento entre Uli e Miriam fica um mistério, uma vez que a personagem fica grávida e o protagonista some antes de conseguir responder à revelação.
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