Conforme algumas técnicas se repetem nos longas, os fãs preveem o futuro dos personagens e da trama
Vitória Campos (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 12/04/2021, às 18h25
Com a quantidade de produções cinematográficas do DCEU, é possível notar o surgimento de alguns padrões nos filmes. Seja no modo de filmar cenas de batalha, ou como os poderes são desbloqueados nos personagens, há certas técnicas repetidas diversas vezes nas narrativas.
Conforme alguns detalhes vão se tornando hábito, os fãs conseguem, muitas vezes, adivinhar o futuro dos personagens e o que esperar até o final do filme - como, por exemplo, a maximização de um poder ou habilidade, ou uma sequência para aquele longa.
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Independente do poder do personagem, uma exibição de habilidade será a ação das cenas finais. Ou seja, no final de Aquaman (2018), o herói estava nadando. A técnica é utilizada para causar uma maior emoção e aumentar as expectativas de quem assiste para uma sequência.
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A DC não costuma fazer filmes sem continuidade, e deixa ganchos possibilitando uma sequência. Com o universo compartilhado dos filmes, é certo como qualquer oportunidade de uma nova história com os mesmos personagens será aproveitada.
Além do grande vilão da trama, no universo DC há sempre a figura de um vilão secundário. O segundo antagonista é menos poderoso e sempre entra antes em conflito com o herói, deixando o embate entre os outros dois personagens acontecer apenas no clímax. Lobo da Estepe, Manta Negra, Faora e Mulher-Leopardo são alguns exemplos de vilões secundários.
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A cena na qual os personagens caminham devagar em direção à câmera é muito utilizada no cinema, e também marca presença na maioria dos filmes da DC. Zack Snyder, diretor, usa a técnica para enfatizar um poder, ou para dar um tom de comédia, como em Esquadrão Suicida.
Os efeitos especiais são necessários em cenas de batalha, porém, a DC costuma abusar da técnica. O CGI é usado de maneira pesada, tornando os personagens alterados graficamente, além de faltar naturalidade nas lutas.
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Mesmo com uma grande parcela dos personagens com carga sombria, há pelo menos um para ocupar a vaga de humorista da turma. O alívio cômico consiste em um personagem mais leve e engraçado, como o Capitão Bumerangue em Esquadrão Suicida (2016).
Os fãs da DC não devem ficar aliviados após uma cena na qual o vilão é derrotado. É normal acontecer uma reviravolta na trama, e os personagens necessitarem batalhar mais uma vez. Mulher-Maravilha 1984 (2020) e a Liga da Justiça (2021) de Zack Snyder são grandes exemplos disso.
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Conforme o filme caminha para o encerramento, é possível notar novos poderes e habilidades nos personagens. A ideia é mostrar como os heróis precisam batalhar ao máximo para chegar ao auge do potencial. Isso acontece com personagens poderosos e com aqueles sem habilidade alguma, como em Esquadrão Suicida.
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