Presidente fez um pronunciamento na manhã desta quinta, 28
Redação Publicado em 28/05/2020, às 11h53
Na manhã desta quinta, 28, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um pronunciamento em frente ao Palácio do Alvorada e aproveitou para criticar ação do STF (Supremo Tribunal Federal), realizada pela Polícia Federal dentro do inquérito de fake news e disse que tudo tem limite. Essa investigação é classificada pelo político como um atentado à democracia.
Essa ação do STF ocorreu quando Alexandre de Moraes, ministro da corte, chegou a autorizar o cumprimento de mandatos de busca e apreensão, no âmbito do inquérito das fake news, contra aliados de Bolsonaro.
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Essa operação é reponsável por investigar ameaças e ofensas contra membros do STF, e ainda uma suposta participação de parlamentares na repercussão de fake news. Além disso, também é investigada a participação desses parlamentares nas organizações de atos que pedem o fechamento do Congresso e da corte, caracterizados como antidemocráticos.
Vale lembrar que na última sexta, 22, o jurista Celso de Mello acabou com o sigilo de um vídeo da reunião ministerial com Bolsonaro, o qual é parte do inquérito que apura uma possível tentativa de interferência do presidente na PF.
No pronunciamento, transmitido pela CNN, Bolsonaro se mostrou incomodado com um suposto abuso de poder. "As coisas têm limite. Ontem foi o último dia e peço a Deus que ilumine as poucas pessoas que ousam se julgar mais poderosas que outros que se coloquem no seu devido lugar, que respeitamos".
O atual presidente continuou: "E dizer mais: não podemos falar em democracia sem Judiciário independente, Legislativo independente para que possam tomar decisões. Não monocraticamente, mas de modo que seja ouvido o colegiado. Acabou, po*ra!".
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Depois de ter ficado exaltado, Bolsonaro pediu desculpas. "Mas não dá para assistir atitudes individuais de certas pessoas, tomando de forma quase pessoal certas ações. Somos um país livre, e vamos continuar mesmo com sacrifício da vida", falou. "Peço a todos meus colegas que vamos buscar entendimento. Não vamos permitir que uma pessoa tome decisões no nome de todos".
Em outro momento do pronunciamento, Jair Bolsonaro chegou a citar Celso de Mello e acusou o jurista de abuso de autoridade, mas não chegou a falar de Alexandre de Moraes. "Pelo amor de deus, peço que reflitam. Lá nessas reuniões cada um pode falar o que bem entende porque eram reservadas. Poderia ter destruído a fita, respeitei a decisão do decano Celso de Mello e entreguei".
O presidente continuou a falar sobre Mello: "E ele levantou o sigilo secreto de uma sessão. A responsabilidade do que se tornou público não é de nenhum ministro, é do ministro Celso de Mello. Ele é o responsável".
Então, Bolsonaro pediu, novamente, "pelo amor de Deus que não prossiga esse tipo de inquérito a não ser que seja pela lei do abuso de autoridade, na qual está bem claro sobre quem divulga vídeos, imagens, áudios, do que não interessa ao inquérito. Está lá, um a quatro anos de detenção".
Ao final da fala, Jair Bolsonaro falou que os ministros Abraham Weintraub (Educação) e Ricardo Salles (Meio Ambiente) não são criminosos, assim como "nenhum de nós" da equipe dele. "A responsabilidade de tornar público aquilo é de quem suspendeu o sigilo de uma sessão cujo vídeo foi chancelado como secreto", disse.
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