Defensores do acusado pela morte de Michael Jackson dizem que teste laboratorial pode comprovar que o médico não ministrou dose fatal
Rolling Stone EUA Publicado em 31/07/2012, às 12h07 - Atualizado às 12h17
Conrad Murray, condenado por homicídio culposo no caso da morte Michael Jackson, pediu à Justiça a autorização para um teste laboratorial que, segundo ele, pode inocentá-lo, informou o Los Angeles Times. Advogados de Murray, que trabalhava como médico particular de Jackson, querem que seja feito um teste de resíduo em um frasco de anestésico cirúrgico encontrado no quarto do cantor.
Para os promotores, o frasco, que continha o poderoso sedativo propofol misturado ao anestésico local lidocaína, continha a dose que matou Michael Jackson depois que Murray a aplicou no astro, via intravenosa. A defesa afirma que o doutor deu a Michael apenas uma pequena dose, e que o cantor injetou o restante de propofol em si mesmo quando Murray não estava no quarto.
Ainda segundo a defesa, o teste que acaba de ser solicitado indicaria quanto de lidocaína havia na mistura, o que poderia determinar qual das duas teorias – a da acusação ou a da defesa – é verdadeira.
É a terceira vez que os advogados de defesa solicitam um teste no frasco. Um juiz rejeitou o pedido em novembro de 2011, logo depois de Murray ter sido condenado a quatro anos de prisão. Ele também teve suspensa sua licença para praticar a medicina (oficiais ainda tentam suspender permanentemente a permissão).
Michael Jackson morreu em 25 de junho de 2009.
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