Separamos diversas animações, desde os filmes infantis macabros aos de terror e horror feitos para adultos, que talvez não conheça
Julia Harumi Morita Publicado em 26/10/2019, às 16h00
O Estranho Mundo de Jack é um clássico das animações de Halloween. O filme da Disney é apenas um dos diversos trabalhos do diretor Tim Burton, consagrado por misturar fantasia e musicais com elementos góticos e excêntricos para criar stop-motions com uma estética sombria inconfundível.
Outro filme que rapidamente conquistou o público foi Coraline, dirigido por Henry Selick, mas frequentemente atribuído à Burton por também ser stop-motion e retratar um mundo de criaturas sinistras e perigosas. A obra, porém, é baseada no thriller infantil homônimo, escrito por Neil Gaiman (responsável por clássicos como O Mistério da Estrela e Sandman).
Mas o universo das animações sombrias, que vai desde os filmes infantis macabros aos de terror e horror feitos para adultos, está repleto de produções menos conhecidas e tão boas quanto os filmes populares.
Por isso, separamos seis animações que você talvez não conheça com artes incríveis e histórias trevosas para entrar no clima do Halloween. Confira:
Nos anos 1960, Saya é enviada uma base militar norte-americana no Japão para caçar caçar criaturas que estão amedrontando a região e bebendo sangue das pessoas. Na animação norte-americana, dirigida por Hiroyuki Kitakubo, a protagonista, que é metade vampira e metade samurai, enfrenta diversos inimigos com uma espada katana.
Blood: The Last Vampire foi inspirado nos trabalhos do diretor Mamoru Oshii e desenvolvido a partir um método próprio de produção, criado por Kitakubo. O filme também inovou ao usar animações totalmente digitais e juntar a estética dos animes japoneses com falas em inglês.
A produção francesa reuniu seis animadores e ilustradores - Blutch, Charles Burns, Marie Caillou, Pierre Di Sciullo, Lorenzo Mattotti e Richard McGuire - para criar histórias de terror relacionadas ao medo do escuro. O filme é composto por cinco contos em diferentes estilos de animação, todos em preto e branco.
As narrativas vão desde uma estudante que sofre com pesadelos e é possuída pelo espírito de um samurai até cães assassinos e casas mal-assombradas. Todas elas são interligadas pelos monólogos de uma narradora que também faz confissões sobre os próprios medos.
A animação francesa de Patrice Leconte mostra um mundo caótico onde as pessoas são extremamente depressivas e cometem suicídio. Neste cenário, um casal decide lucrar com a infelicidade alheia e abre uma loja de artifícios para aqueles que querem se matar. Os negócios da família vão bem até nascer a ovelha negra da família: um menino alegre e educado que sonha em transformar a França em um lugar melhor.
Com um humor ácido e quadros musicais, o filme faz um retrato exagerado dos impactos de uma crise econômica sobre a população, que desesperadamente busca se recuperar financeiramente, mesmo que seja necessário transformar o suícidio em um produto de consumo.
Norman é um garoto de 11 anos que herdou a habilidade da avó de ver e falar com os mortos. Porém, ao revelar isso para amigos e família, vira alvo de piadas. Uma das únicas pessoas a acreditar nos poderes é o tio do menino. Ele o encarrega de realizar um ritual para proteger o a cidade de uma maldição rogada por bruxas séculos antes. O rito, porém, não dá certo, e o garoto desperta todos os mortos da cidade.
O film,e dirigido por Sam Fell e Chris Butler e produzido pela Laika, mesmo estúdio de Coraline, mostra como o bullying pode rapidamente transformar vítimas oprimidas em agressores vingativos e enfatiza a importância de demonstrar empatia pelos outros.
Em um mundo pós-apocalíptico, Birdboy é um adolescente procurado pela polícia que vive à base de drogas para controlar o demônio interno dele. A vida do personagem muda quando conhece três outros jovens decididos a escapar da ilha cinzenta e cruel na qual vivem. Juntos, vivem diversas aventuras e enfrentam crises internas e medos que os assombram.
Segundo os diretores da animação espanhola, Alberto Vazquez e Pedro Rivero, a produção é uma metáfora sobre a vida, o fim da infância e o início da adolescência, na qual os personagens precisam mudar o mundo e percebem que até mesmo nos lugares mais sombrios existe uma luz.
Seoul Station passa longe de ser um filme infantil. Classificado para maiores de 16 anos, a animação coreana leva o espectador para um universo de zumbis realista. Segundo o diretor Yeon Sang-ho, a produção é uma crítica social à desesperança coletiva e à alienação de uma sociedade enraizada na desigualdade.
A ex-prostituta Hye-sun está em uma estação de Seul quando um morador de rua infectado tem um colapso e ataca as pessoas ao redor. O acidente se transforma em uma epidemia que toma a cidade e obriga a personagem fugir para se salvar. Enquanto foge dos mortos-vivos, Hye-sun ainda precisa se esconder de Suk-gyu, dono do bordel do qual fugiu.
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