Há diversos filmes que retratam os casos investigados e as peculiaridades da personalidade do personagem
Redação Publicado em 20/10/2020, às 17h51
Enola Holmes, um dos novos filmes originais e apostas da Netflix, foi muito bem recebido pelo público após o lançamento em setembro deste ano. Nele, Henry Cavill é o responsável por dar vida a Sherlock Holmes - e a presença do personagem relembrou o quão curiosa é a figura do investigador britânico, criada pelo médico e escritor Sir Arthur Conan Doyle.
Há muitas obras cinematográficas que retratam o personagem, os casos investigados por ele e as peculiaridades da personalidade dele. Pensando nisso, o Cine Pop listou as cinco melhores representações de Sherlock Holmes nos cinemas:
Em 1959, uma adaptação do famoso livro O Cão dos Baskervilles apresentou Peter Cushing como Sherlock. De acordo com o CinePop, o filme é um marco na história cinematográfica do personagem, porque foi o primeiro longa-metragem sobre ele a cores. Além disso, é um dos desempenhos mais elogiados pela crítica por desenvolver de forma fascinante a racionalidade descrente do investigador.
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Não é comum abordar os vícios de cocaína e morfina do investigador, exatamente por se tratar de um tema mais complexo. No entanto, o diretor Herbert Ross optou por abordar esta temática na produção Visões de Sherlock Holmes, de 1976. Nela, o personagem atinge o pico do vício e conta com Sigmund Freud para compreender o motivo disso e tentar se livrar da dependência.
Diferentemente de outros filmes, o foco aqui não é um caso de investigação, mas sim a exploração da personalidade, do interno e do lado mais íntimo e vulnerável de Holmes.
Em 1985, em O Enigma da Pirâmide, Sherlock Holmes foi apresentado em uma versão mais jovem e diferente do que era esperado da representação do investigador - assim como vemos em Enola Holmes.
Em O Enigma da Pirâmide é abordado a primeira investigação solucionada por Holmes e o encontro com John Watson pela primeira vez. De acordo com o Cine Pop, porém, a principal conquista do longa é técnica: é a primeira produção cinematográfica da história a apresentar um personagem criado inteiramente por computação gráfica.
Um ator que chama atenção pelo desempenho como Sherlock Holmes, e possivelmente, o mais lembrado é Basil Rathbone. De 1939 a 1946, o ator viveu o investigador em uma cinessérie da Universal Studios.
Segundo o Cine Pop, este período e o desempenho do ator é tão lembrado e reconhecido devido à abordagem noir - muito utilizada na época - trazendo um teor de suspense e enigma bastante interessante. Além disso, o sucesso também se deve à caracterização desenvolvida pelo próprio Rathbone para Sherlock Holmes.
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Sr. Sherlock Holmes também traz uma abordagem diferente do investigador. Aqui, interpretado por Ian McKellen, o personagem não tem mais casos para resolver, quer apenas contemplar, em uma casa no campo, a passagem do tempo, na companhia da cuidadora dele e do filho dela.
No filme é apresentado as fragilidades mentais dele como consequência da idade - principalmente ao relembrar o último caso. O longa explora um certo processo de aceitação de Sherlock - porque não adianta o que ele faça, por mais que extraordinário, ele vai continuar sendo apenas um ser-humano.
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