Muito além de 'Me Chame Pelo Seu Nome', reunimos aqui filmes alternativos que trazem a temática LGBTQ+
Isabela Guiduci Publicado em 07/07/2019, às 10h00
Filmes como Me Chame Pelo Seu Nome e o brasileiro Hoje Eu Não Quero Voltar Sozinho trouxeram atenção à temática LGBTQ+, com uma importante caminhada por premiações e bons desempenho em bilheteria.
Mas esses também são filmes populares, que ganharam atenção midiática, algo que nem sempre foi assim.
Na lista a seguir, 10 filmes do cinema alternativo, os chamados "cult", que abordam a temática e que você deveria colocar na sua listinha de "filmes para assistir", reunida pela Zodiac Film Club, lançados desde os anos 1970.
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O romance lésbico remonta uma narrativa do vampirismo e conta a história de Condessa Elizabeth Bathory ao lado de sua companheira. É uma produção belga-franco-germânica que mistura o gênero do horror, suspense, eroticismo e romance.
O ambicioso jovem paquistanês Omar conta com a ajuda de um ex-colega de escola (e amante) que entregou ao punk Johnny, para ajudá-lo a lucrar com uma lavanderia no sul de Londres. É um filme britânico de comédia dramática e que conta com Daniel Day-Lewis, indicado à vários prêmios com esse longa.
Para encorajar o amor próprio, a aceitação e a cultura queer, o filme conta a história de três drag queens. Depois de quebrar o carro, as drags vão para Nova York e vivem diversas aventuras. A comédia é estrelada por Patrick Swayze, Wesley Snipes e John Leguizamo. É um filme muito importante para a época - e até os dias de hoje -, porque ele celebra a cultura gay em uma época que a AIDS era ligada à homossexualidade.
Este é um filme-documentário que conta a história de três homens transgêneros que trabalham no Marylin Club em Tóquio, no Japão, boate que atendia apenas mulheres. Os rapazes Kazuki, Tatsu e Gaish são representados de maneira intimista. É um grande desafio assistir à este longa e não se apaixonar por esses homens maravilhosos.
O filme sueco mostra o amor entre duas garotas de 16 anos. É romance sensível e que percorre pelos conflitos de identidades que Agnes e Elin passam após se apaixonarem uma pela outra. Produzido por Lukas Moodysson, o longa ganhou diversos prêmios.
Feito por uma diretora lésbica, Jamie Babbit, e um roteirista gay, Brian Pearson, o filme é fundamentado no que ambos sentem. Ele é uma crítica ao que seria a “cura” da homossexualidade baseado na história da cheerleader Megan Bloomfield.
Não dá para fazer uma lista de filmes LGBTQ+ sem colocar algum filme feito por Gregg Araki. O cineasta norte-americano sempre foi conhecido por estar envolvido com o movimento New Queer Cinema. A história dos dois jovens garotos, interpretados por Joseph Gordon-Levitt e Brady Corbet, que vão tentar compreender e investigar histórias do passado de Neil (Joseph Gordon).
Baseado nos livros de 1998 de Patrick McCabe, o filme dirigido por Neil’s Jordan, conta a história de uma mulher transgênero, Kitten, que cresceu na Irlanda na década de 70. Um longa sensível e que ganhou dois prêmios de cinema de Melhor Filme.
Esse filme explora a cultura transsexual, com não só um, mas dois atores transsexuais, Kitana Kiki Rodriguez (Sin-Dee) and Mya Taylor (Alexandra). O drama conta a narrativa de uma amizade e a conexão humana de uma maneira muito bem construída. É um dos melhores filmes de 2015.
Adaptado do romance de Sarah Waters, Fingersmith, é dirigido por Park Chan-Wook. O filme sul-coreano retrata a relação entre Sook-hee e Hideko. Em meio às aventuras, é uma história lésbica construída em meio ao suspense e ao desejo.
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