Polyvox usou o Instagram para revelar o descontentamento com a marca, a produtora e a cantora
Redação Publicado em 27/12/2019, às 16h24
O DJ Polyvox, criador do movimento 150 BPM, usou o Instagram na segunda, 23 de dezembro, para revelar que está movendo um processo contra a cantora Anitta, a produtora Kondzilla e a marca Ambev por desfrutarem indevidamente do funk 150 BPM.
Após o lançamento da bebida Skol Beats 150 BPM, uma parceria entre a Anitta e a Ambev, o também produtor musical iniciou os processos jurídicos porque segundo ele, o produto é um "lucro em cima de um 'produto intelectual' criado por ele".
"Há alguns anos, fui o criador do movimento 150 BPM. Estava muito desesperado e deprimido. Tinha perdido meus arquivos de mídia. Ouvia meu filho bater incansavelmente uma garrafa de Coca-Cola. Eu à primeira vista detestei o barulho, mas foi com um pouco mais de sensibilidade que entendi que aquilo poderia virar música", disse na carta aberta ao público que foi postada na conta oficial dele no Instagram.
"Captei aquele ritmo, descobri o compasso e mixei com outros instrumentos e saiu o primeiro funk com 150 batidas por minuto. Foi um sucesso e fiquei conhecido pela minha criação, que era o ritmo acelerado do funk com 150 batidas por minuto. Até tatuei 150 no braço", continuou.
"O caso é que Anitta, juntamente a Ambev, criou um produto novo no mercado que foi nomeado como 150 BPM - Skol Beats, que era o nome do ritmo. Fiquei sabendo disso quando internautas começaram a interagir comigo pelo Twitter, falando da campanha e estranhando não me citarem como criador do funk acelerado e do nome do ritmo", escreveu.
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O DJ afirmou que irá processar a Anitta em outra ação judicial, porque a cantora alegou que o funk 150 BPM é de autoria dela. Ainda, o produtor citou a polêmica da cantora com Ludmilla, sobre quem é a autora da música "Onda Diferente", parceria com o rapper Snoop Dogg.
"[...] A criação e o nome são todos meus e está tudo registrado na Biblioteca Nacional. Tenho provas do que estou falando, não digo do produto químico, mas do nome atribuído a ele que é menção clara a algo criado por mim", disse na carta.
Polyvox também acusa a Kondzilla, produtora de Konrad: "[...] Me convidaram para fazer um vídeo contando sobre a 150 BPM, vídeo que tem como diretor executivo Konrad, o Kondzilla. Quando gravei o vídeo ninguém tinha me avisado previamente que era um comercial deste tamanho, que usariam minha imagem comercialmente e muito menos que iam usar minha imagem e o nome da criação e basear toda esta campanha no funk acelerado em cima disso (...) Procurei a Kondzilla Filmes e me disseram que eu receberia um cachê pela participação, mas ninguém me disse quanto. Até agora não recebi nada."
"Não quero de forma alguma crescer ou me promover em cima da fama de alguém. Só quero o respeito pela obra criada por mim e o verdadeiro reconhecimento por isso, cansei de ser anulado. Como seria com você?", finaliza Polyvox.
A Ambev divulgou um comunicado oficial à imprensa, nesta sexta, 27, em resposta às acusações: "A Cervejaria Ambev informa que a liminar foi revogada pelo Tribunal e o produto pode ser comercializado e divulgado normalmente. Informa também que jamais se associou indevidamente a qualquer pessoa ou marca. O termo 150 BPM se refere a um ritmo presente na música brasileira e que tem sido amplamente utilizado nesse universo."
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