O filme protagonizado por Will Smith também apresenta um mundo afetado por um vírus
Redação Publicado em 02/04/2020, às 18h19
Will Smith protagoniza Eu Sou a Lenda (2007), filme que adapta a história de 1954 de mesmo nome do autor Richard Matheson. Nele, Robert Neville (Smith) é um dos últimos humanos de pé após um surto viral que começa a transformar as pessoas em criaturas estranhas e mutantes, conhecidas como Caçadores das Trevas. O Screerant apresentou um paralelo da trama do filme com a pandemia coronavírus.
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Neville, um virologista, estuda o surto e tenta encontrar outros humanos vivos, porque cerca de 12 milhões de pessoas ficaram de pé após o vírus matar cerca de 90% da população do mundo, e transformar uma parte em Caçadores das Trevas.
As críticas sobre a produção foram mistas, mas a maioria favorável, com destaque para o desempenho de Smith que não tornou o longa em apenas mais um filme de apocalipse zumbi, apesar do fato que Caçadores das Trevas não são realmente zumbis.
Como muitos estão em isolamento, há um sentimento de solidão que permeia 2020 e se reflete fortemente em Eu Sou a Lenda. Neville não tem amigos, apenas o cachorro Sam. Embora esse elemento em particular não é o principal paralelo, ainda é digno de ser mencionado, pois os aspectos psicológicos são semelhantes.
Em março de 2020, a cidade de Nova York foi uma das áreas de maior impacto nos Estados Unidos devido ao coronavírus. No filme, toda a ilha de Manhattan foi evacuada e colocada em quarentena; é mostrado que foi onde Neville foi separado da família e perdeu a esposa e filha.
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Mesmo com grande parte do isolamento nos Estados Unidos sendo voluntário e o governo emitindo ordens de "ficar em casa", exceto para trabalhos que são considerados essenciais - funcionários de hospitais, motoristas de entrega, operários de fábrica, mercados e restaurantes - nada disso foi imposto pelas forças armadas ou pela polícia, assim como é visto no filme, a quarentena é 'opcional'.
Eu Sou a Lenda se passa anos após o surto, então as cenas atuais são combinadas com flashbacks dos estágios iniciais. O filme certamente é uma visão baseada em ficção científica das consequências dramáticas de um surto. As origens do vírus são incrivelmente diferentes, contudo, o básico da realidade é bem semelhante, tornando-o ainda mais assustador em 2020.
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