"Tivemos essa sensibilidade de olhar o mercado muito mais voltado à experiência e ao consumidor que quer aproveitar um momento", explica gerente de música da marca
Redação Publicado em 19/09/2015, às 11h05
A partir da segunda metade do século 20, a música passou a ser produzida, consumida e comercializada atrelada a um suporte físico. Se, na época em que a música clássica reinava, era necessário ir até um concerto para poder ouvir qualquer música, com o advento dos LPs até a maior banda do mundo – os Beatles – poderiam privar-se de fazer shows, concentrando-se em gravar mais e mais discos de acetato.
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Nos últimos dez anos, contudo, o crescimento da internet provocou diversas mudanças na indústria fonográfica. Além de ser consumida basicamente de maneira digital – sem estar mais atrelada a um suporte físico –, a música perdeu parte do valor financeiro que tinha, devido aos downloads ilegais e aos streamings gratuitos.
Sendo assim, as apresentações ao vivo voltaram a ser os grandes produtos de um artista (o que seria dos Beatles em 2015?). Com este pensamento, a Pepsi voltou a investir e apostar em experiências, em shows e festivais, em momentos – e não produtos – musicais. “Antigamente tinha lá o disco de ouro, disco de platina, e com a chegada nas novas tecnologias – mp3 e streaming –, tudo mudou”, analisa Daniel Silber, gerente da plataforma de música da Pepsi.
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“É engraçado porque antes as bandas faziam show para vender o CD”, acrescenta. “Hoje, o mercado virou de ponta cabeça. As bandas distribuem CD para as pessoas consumirem a banda – e o show. Com isso, teve um crescimento muito mais do mercado de shows e festivais – de experiências. E aqui dentro tivemos essa sensibilidade de olhar o mercado muito mais voltado à experiência e ao consumidor que quer aproveitar um momento, muito mais do que propriamente a música.”
Para a próxima edição brasileira do Rock in Rio – que tem início esta sexta-feira, 18 –, a Pepsi voltou a ser uma das grandes patrocinadoras, após 30 anos, e decide voltar, também, a apostar nas experiências musicais para construir a imagem da marca. “Criamos, por exemplo, um produto que é uma edição especial do Rock in Rio. São 30 latas diferentes que contam histórias de momentos épicos em shows.”
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“Nossos estudos dão conta de que música é um ponto de afinidade para o consumidor” diz Silber, cuja marca da qual é gerente esteve patrocinando evento como Planeta Atlântida, Festival de Verão de Salvador e Lollapalooza nos últimos anos. “Um deles, por exemplo, dá conta que 79% dos jovens de 18 a 24 anos consomem música diariamente.”
“Então, como somos uma marca que quer, cada vez mais, estar próxima do público jovem, ter uma personalidade que é: criar uma via de mão dupla com o consumidor, a gente precisa estar onde esse consumidor está”, acrescenta o gerente de música da Pepsi, resumindo as intenções da marca. “Então a música é exatamente esse começo de conversa entre marca e consumidor.”
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