(Da esq. para a dir.) Gustavo Bertoni, Philipe Nogueira, Lucas Furtado e Tomás Bertoni formam o Scalene -

Após cair nas graças do público ao participar de reality show, banda Scalene busca se consolidar no mercado nacional

Em seis anos de estrada, o grupo foi de reles herdeiro do emo à linha de frente da nova geração do rock nacional

Guilherme Guedes Publicado em 12/08/2015, às 19h57 - Atualizado às 20h03

"Aconteceu tudo muito rápido”, resume o guitarrista Tomás Bertoni ao tentar explicar o atual momento do Scalene, quarteto brasiliense que se destacou nas últimas semanas como finalista do programa SuperStar, da TV Globo. O desempenho da banda no reality musical surpreendeu os próprios integrantes, que comemoraram a segunda colocação como se tivessem levado o troféu para casa. “Estamos muito orgulhosos da nossa trajetória no programa. Tocamos nove músicas, todas autorais, e conseguimos mostrar nossa identidade para milhões de pessoas”, avalia Bertoni.

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Não é de hoje que o Scalene chama atenção. Em seis anos de estrada, o grupo foi de reles herdeiro do emo à linha de frente da nova geração do rock nacional, sempre com pés fincados no cenário independente. E até a entrada no programa a intenção era permanecer assim, tanto que, em dezembro do ano passado, o grupo havia marcado o lançamento do segundo álbum, Éter, para maio deste ano, de forma independente. O convite da produção do SuperStar e o desfecho positivo, no entanto, mudaram os rumos da banda, que assinou com a Som Livre poucos dias após a final do reality show.

“Não somos uma banda montada para o programa”, diz guitarrista do Scalene sobre Superstar.

A gravadora também relançará o primeiro disco do grupo (Real Surreal, 2013) pelo selo Slap, e a mudança brusca de panorama foi bem recebida pelos integrantes. “O Scalene sempre foi independente, tínhamos orgulho disso. Mas seria impossível administrar o volume de trabalho que surgiu”, explica Bertoni. “Fizemos isso porque realmente acreditamos que é o melhor para a nossa carreira neste momento.”

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Segundo ele, o desafio agora é traçar novas metas e firmar o Scalene no mainstream, terreno inóspito para bandas de rock nacional atualmente. “Para o grande público os nossos dois discos são novos, então vamos ver com a gravadora a melhor forma de divulgá-los”, discorre. Por ora, a ideia é transformar a onda de boa repercussão em agenda cheia, mas os fãs mais antigos devem ter novidades em breve. “Vai demorar para sair outro disco de inéditas. Só que vamos gravar clipes e já pensamos em um novo projeto, mais ambicioso”, revela.

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