Após mudança de juiz, defesa de Young Thug quer promotores 'removidos' do caso

Paige Reese Whitaker, a nova juíza que supervisiona o julgamento do rapper Young Thug por extorsão e conspiração de gangues em Atlanta realizou sua primeira audiência no process na sexta, 20, e sinalizou que planeja impor a ordem no que se tornou o mais longo julgamento criminal na história do estado da Geórgia.

Ela assumiu o comando do julgamento, que agora dura 18 meses, depois que o juiz Ural Glanville foi afastado do caso em 15 de julho em meio à controvérsia sobre a maneira como ele conduziu uma reunião secreta com promotores e uma testemunha-chave do estado que excluiu a defesa.

+++LEIA MAIS: Advogado de Young Thug é levado sob custódia por acusação de desacato

"Quero avançar de forma eficiente e rápida", disse a juíza Whitaker na audiência matinal com a presença dos advogados dos seis réus, incluindo Young Thug, que são os primeiros a enfrentar um júri sob a extensa acusação do estado, proferida em 2022. A juíza admitiu que estava "caindo de paraquedas" sem ter acompanhado o caso, então pediu a todas as partes que a atualizassem sobre as moções pendentes antes que o júri retorne em 5 de agosto.

A juíza ordenou que as partes retornassem em 30 de julho para começar a analisar as moções pendentes, incluindo uma moção apresentada pelos advogadod Brian Steel e Keith Adams na quinta-feira à noite, pedindo a desqualificação dos dois promotores do Condado de Fulton - a vice-promotora distrital Adriane Love e a vice-promotora distrital Simone Hylton - que estavam presentes durante a reunião secreta de 10 de junho que se tornou a força motriz por trás da recusa do juiz Glanville.

+++LEIA MAIS: Mesmo preso, rapper Young Thug lança álbum novo

Os advogados do Young Thug chamaram a reunião do juiz B de "antiética" e disseram que Glanville errou ao não divulgar imediatamente a transcrição da reunião e, em vez disso, considerou Steel em desacato por não revelar como ele soube da reunião.