Músico do Libertines quer aproveitar melhora do companheiro para lidar com depressão
Redação Publicado em 28/01/2015, às 17h44 - Atualizado às 20h32
O integrante mais intenso do Libertines, Pete Doherty, passou um tempo em reabilitação para se livrar do vício em heroína. Agora que ele está “limpo”, o outro líder da banda, Carl Barât, disse que “precisa de terapia” para lidar com a onda de depressão pela qual está passando.
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A declaração foi dada por ele em entrevista à revista britânica Loaded. Barât afirmou: “Com o Libertines de volta, finalmente tive a chance de obter tudo o que quero. Mas é justamente por isso que eu preciso ir à terapia. Está tudo bem, então por que eu não estou feliz ainda?”.
“Pete está fazendo um grande trabalho com a terapia e a reabilitação, seria idiota da minha parte não aproveitar a oportunidade para trabalhar comigo mesmo também”, disse ele. “Com filho e família, tenho que melhorar. Vou trabalhar minha depressão, porque isso não é o ideal.”
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Mas apesar de elogiar o companheiro de banda, ele afirmou que a decisão do grupo ficar – ou não – sóbrio nas turnês depende de Doherty: “Será da forma que funcionar melhor para o Pete”.
O Libertines reuniu-se novamente em 2014, com algumas apresentações pequenas e um show lotado no Hyde Park, em Londres. Depois disso, eles foram à Tailândia, onde Doherty fez reabilitação, o grupo assinou um contrato com a gravadora Virgin/EMI e compôs as canções que estarão no terceiro álbum da carreira.
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Barât, entretanto, negou a possibilidade de o Libertines renovado – com Doherty “limpo” – soar mais “entediante”: “As drogas só ampliavam nosso comportamento. Não acho que todos nós ficaremos chatos só porque Pete está bem. Somos caóticos de qualquer jeito.”
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Recentemente, o guitarrista e vocalista falou sobre as novas faixas do grupo: “Temos muito material que é de qualidade e não estamos sob nenhum tipo de pressão, o que é muito bom criativamente”. Em outra entrevista, Doherty também comentou sobre “finalizar canções que não terminamos naquela época”.
Ele disse: “Todas aquelas músicas que não tocamos para mais ninguém e estão mergulhadas em éter. Mas nós também queremos começar a ter novas ideias para que não sejam apenas coisas velhas.”
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