Especialista em esportes radicais, Karina persegue o sonho de escalar os Sete Cumes para comemorar o 31º aniversário dela
Redação Publicado em 03/05/2013, às 09h47 - Atualizado às 20h11
Karina Oliani segue na preparação para atingir o cume do monte Everest, a montanha mais alta do planeta, a mais de 8 mil metros acima do nível do mar. A apresentadora é especialista em esportes radicais, principalmente em escaladas de montanhas desafiadoras, como Aconcágua (Argentina), Kilimanjaro (Tanzânia) e Elbrus (Rússia).
Para ler o começo desta aventura, clique aqui.
A meta de Karina é alcançar o topo da montanha, localizada entre o Nepal e o Tibete no dia em que completa 31 anos de idade, em 14 de maio. Mas, claro, tal desafio exige uma preparação tão grande quanto. Clique na foto acima e abra a galeria com as imagens deste desafio.
Leia o texto abaixo, escrito por ela quando voltou de um período de aclimação no acampamento C2, cuja altura é de 6,1 mil metros, já de volta à base:
Dificuldade do primeiro ciclo de aclimatização
Chegamos ao acampamento base do Monte Everest há duas semanas e já estamos terminando nosso primeiro ciclo de aclimatização (aqui entre os escaladores chamamos esses ciclos de “climbing rotations”).
Passamos pela espetacular Khumbu Icefall, uma cascata de gelo 5 mil metros acima do nível do mar. Uma das partes mais técnicas dessa escalada, com gretas enormes e escadas para poder atravessá-las.
No dia seguinte à nossa chegada ao primeiro acampamento, o C1, a 5900 metros, seguimos para o C2, que fica 500 metros acima. Essa altitude não é benéfica para nenhum ser vivo. Na montanha mais alta do planeta, isso é ainda pior. Mas acho que esse é o preço que se paga para poder avistar o mundo do ponto mais alto e sentir essa paz que estou sentindo enquanto desfruto essa beleza espetacular dos Himalaias.
Meu parceiro de escalada e o responsável por registrar tudo nesta expedição tiveram fortes sintomas de “Acute Mountain Sickness”, no Brasil chamado de “mal das montanhas”, ao chegar no C2. Precisei medicá-los e colocá-los para respirar com o auxílio de tubos de oxigênio por dez horas até que a dor deles melhorasse.
Esperamos duas noites bem frias, com temperaturas de -28°, até que nossos pulmões e cérebros nos sinalizassem que podíamos prosseguir. Fomos até a base da Lothse Face, a 6,6 mil metros, para ver o que iremos enfrentar no nosso próximo ciclo.
Agora precisamos descansar dois ou três dias, pelo menos, e nos prepararmos para começar o nosso segundo ciclo de escalada, no qual deveremos dormir uma noite no acampamento C3, a 7,2 mil metros, localizado nesta que parece tão linda quanto íngreme Lhotse Face.
Alfa Anderson, vocalista principal do Chic, morre aos 78 anos
Blake Lively se pronuncia sobre acusação de assédio contra Justin Baldoni
Luigi Mangione enfrenta acusações federais de assassinato e perseguição
Prince e The Clash receberão o Grammy pelo conjunto da obra na edição de 2025
Música de Robbie Williams é desqualificada do Oscar por supostas semelhanças com outras canções
Detonautas divulga agenda de shows de 2025; veja