O cantor teria induzido os amigos a apalpar Ashley Walters
Kory Grow, Rolling Stone EUA Publicado em 19/05/2021, às 11h03
Ashley Walters, ex-assistente de Marilyn Manson, abriu processo contra o cantor, alegando uma série de crimes, como agressão sexual, assédio sexual e inflição intencional de sofrimento emocional.
Walters é uma entre mais de uma dúzia de mulheres a apresentar alegações de agressão sexual contra Manson e a segunda mulher a apresentar uma ação judicial contra o cantor - a primeira foi da atriz Esmé Bianco, de Game of Thrones, em abril de 2021.
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A ex-assistente era uma aspirante a fotógrafa quando conheceu o artista, quem propôs uma colaboração artística entre os dois. O processo afirma: Marilyn Manson abordou Ashley Walters nas redes sociais em março de 2010 para elogiar o trabalho dela. Dois meses depois, o cantor a convidou para ir à casa dele, onde tirou fotos dela e a encorajou a se despir.
Manson a prendeu em uma cama, onde tentou beijá-la, a mordeu e forçou a mão dela na cueca, de acordo com o processo. Ele mandou uma mensagem no dia seguinte e trouxe a ideia de colaboração profissional novamente. Walters decidiu ignorar a alegada agressão.
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Depois disso, o dono de "The Beautiful People" agiu profissionalmente, e Walters chegou a concordar em posar seminua. Marilyn Manson não fez avanços naquele momento. Porém, logo depois disso, o cantor a deixou desconfortável, supostamente pedindo para trabalhar como diretora de fotografia caso passasse em um teste: aparecendo em um vídeo vestindo uma calcinha e jaqueta nazista.
Manson a contratou em agosto de 2010 como assistente pessoal, de acordo com o processo, e disse que poderia pagar-lhe o dobro do que ganhava como produtora. O cantor teria um temperamento explosivo e destruiria móveis, aparelhos eletrônicos e outros acessórios, forçando-a a arrumar tudo.
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Enquanto isso, o cantor a forçaria a se relacionar com amigos dele. "Por volta de setembro de 2010, no Spike TV Scream Awards em Los Angeles, um [Manson] embriagado empurrou Walters para o colo de um ator e se gabou de como poderia 'tê-la,'" afirma o processo. “O ator começou a beijá-la e mantê-la no colo. O réu costumava oferecê-la aos amigos e associados influentes da indústria."
Além disso, em diversas viagens, Walters disse como Manson escondeu drogas, como cocaína, na bagagem dela. De acordo com a ação, a ex-assistente não poderia se opor porque poderia alertar os seguranças do aeroporto. O artista supostamente encerrou o emprego dela em julho de 2011, após descobrir que Ashley Walters passou um tempo com a então namorada, Esmé Bianco.
Em várias ocasiões, Marilyn Manson teria forçado Walters a trabalhar 48 horas seguidas. Ela diz ter sido demitida pela última vez em outubro de 2011 e continuou a assediá-la. Ashley Walters também acusa Manson de hackear o Facebook dela.
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A discografia dos Beatles é extensa, icônica, inesquecível e muito amada por uma quantidade grandiosa de pessoas ao redor do mundo. No entanto, o ex-integrante John Lennon odiava algumas das canções da banda. As informações são do Ultimate Classic Rock.
Não é segredo que John Lennon era um artista brilhante - e, possivelmente por isso, o músico poderia ser bem crítico, principalmente em relação aos Beatles. Às vezes, não gostava de um determinado arranjo do grupo, outras vezes não conseguia aceitar a letra: "Sinto que poderia refazer [de modo] melhor cada porr* de um deles", disse em uma entrevista à Playboy em 1980.
Pensando na sinceridade do músico em relação aos trabalhos, o Ultimate Classic Rock listou as canções dos Beatles que John Lennon odiava profundamente. Confira:
"It's Only Love" é uma faixa de Help! (1965). "Essa é a única música que eu realmente odeio. Lírica terrível", disse Lennon à revista Hit Parader. Em entrevista para David Sheff, acrescentou: "Sempre achei uma música péssima. A letra era péssima. Sempre odiei essa música."
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"Run For Your Life" é uma música do Rubber Soul (1965). Segundo o Ultimate Classic Rock, ao longo dos anos, Lennon criticou a canção repetidas vezes e disse que "sempre odiou". Em uma ocasião, afirmou ser a "música menos favorita dos Beatles" dele, além de falar que era "apenas uma espécie de música descartável na qual eu nunca pensei muito."
Presente em Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967) e inspirada em um comercial, "Good Morning Good Morning" definitivamente não era uma música boa para Lennon. Em entrevista ao All We Are Saying, disse: "Sempre pensei ser um pedaço de lixo. Sempre deixei a TV muito baixa ao fundo quando eu estava escrevendo e ela apareceu, e então eu escrevi a música."
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Gravada em fevereiro e março de 1967, o hino de Paul McCartney aos guardas de trânsito da Inglaterra integra o disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Em 1980, Lennon afirmou: "Não estou interessado em escrever sobre pessoas assim. Gosto de escrever sobre mim, porque me conheço. Não sei nada sobre secretárias e carteiros."
"Lucy in the Sky With Diamonds", de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), é uma música muito discutida pelo público, especialmente sobre a faixa estar relacionada ao uso de drogas.
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Em 1980, Lennon disse: "Ouvi 'Lucy in the Sky With Diamonds' na noite passada. É péssimo, sabe? A faixa é simplesmente terrível. Quer dizer, é uma ótima faixa, uma ótima música, mas não é uma ótima faixa porque não foi feita da maneira certa. Você entende o que quero dizer?"
"Birthday" é uma das canções do The White Album (1968). Em entrevista à Playboy, Lennon afirmou: "Acho que Paul queria uma música como '[Happy] Happy Birthday Baby', o antigo hit dos anos 1950. Era um pedaço de lixo."
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