Mark Chapman, que matou o ex-beatle há quase 30 anos, pediu o benefício pela sexta vez sem sucesso
Da redação Publicado em 08/09/2010, às 16h28
Na última terça, 7, a Comissão de Liberdade Condicional do estado de Nova York negou pela sexta vez o pedido de liberdade requisitada pelos advogados de Mark David Chapman, o assassino de John Lennon. Segundo a agência AFP, após 29 anos detido, ele deverá esperar agora até agosto de 2012 para tentar sair da cadeia novamente.
O criminoso foi condenado a cumprir entre 20 anos e a prisão perpétua por ter matado a tiros o ex-beatle em outubro de 1980, em frente ao edifício Dakota, em Manhattan, onde o músico morava. Desde que cumpriu pena mínima, Chapman tenta a cada dois anos obter liberdade condicional.
A audiência que avaliou Chapman em 2010 (que deveria ter acontecido em agosto, mas foi adiada), se realizou por meio de uma teleconferência na qual uma junta entrevistou o prisioneiro e decidiu que "a libertação continua inapropriada neste momento e incompatível com o bem-estar da comunidade".
A viúva de Lennon, Yoko Ono, manifestou diversas vezes o desejo de que Chapman, que agora está com 55 anos, permaneça atrás das grades por toda a vida. Este ano, ela enviou uma carta ao Conselho de Liberdade Condicional pedindo que Chapman continue encarcerado na prisão especial de Attica, no estado de Nova York. Ono também declarou em mais de uma ocasião que ainda o considera uma ameaça para sua família.
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