Assistente e médicos: quem são os acusados de envolvimento na morte de Matthew Perry

O assistente pessoal de Matthew Perry, Kenneth Iwamasa, declarou-se culpado da acusação de conspiração para distribuir cetamina resultando em morte nesta quinta-feira, 15, segundo o Departamento de Justiça (via People).

Iwamasa injetou cetamina "repetidamente" em Perry "sem treinamento médico", incluindo em 28 de outubro, quando o astro de Friends faleceu, informaram as autoridades.

Jasveen Sangha, supostamente conhecida como "Rainha da Cetamina", e o médico Salvador Plascencia também são réus no caso.

Sangha é acusada de conspiração para distribuição de cetamina, manutenção de instalações envolvidas com drogas, posse com intenção de distribuir metanfetamina, posse com intenção de distribuir cetamina e cinco acusações de distribuição de cetamina. Já Plascencia é acusado de conspiração para distribuir cetamina.

Mark Chavez, outro médico, e Erik Fleming, próximo do ator, também respondem a acusações. Chavez se declarará culpado de acusação de conspiração para distribuir cetamina, enquanto Fleming se declarou culpado do mesmo crime e de distribuição de cetamina resultando em morte. 

Iwamasa e Fleming podem enfrentar entre 15 e 25 anos de prisão caso se declarem culpados. Chavez enfrentará ao menos 10 anos de prisão. Se Sangha se declarar culpada, ela enfrentará, possivelmente, prisão perpétua.

Busca e apreensão

A investigação sobre a morte de Matthew Perry teve novos desdobramentos na manhã desta quinta-feira, 15. O TMZ informou que houve diversas prisões relacionadas ao caso do ator.

Segundo o veículo americano, autoridades executaram vários mandados de busca e apreensão e levaram consigo computadores, telefones e outros equipamentos eletrônicos para determinar quem forneceu cetamina a Perry. O uso da substância teria feito ele perder a consciência e se afogar em uma banheira em outubro do ano passado, quando faleceu aos 54 anos. 

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Conhecido por interpretar Chandler em Friends, Perry recebia terapia de infusão de cetamina para tratamento de depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático e problemas de dependência química.

"A cetamina no sistema dele no momento da morte não poderia ser proveniente dessa terapia de infusão, uma vez que a meia-vida da cetamina é de três a quatro horas ou menos", afirmou a autópsia do médico legista. O artista tinha uma quantidade equivalente à utilizada para anestesia geral em cirurgias em seu sistema.

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O Departamento de Polícia de Los Angeles e a Drug Enforcement Administration (DEA) estão conduzindo investigação há meses para encontrar os responsáveis pela prescrição ilegal do medicamento.

Fontes do TMZ revelaram que foram encontradas mensagens discutindo o preço que Perry pagaria pela cetamina e como os traficantes a entregariam para o ator.