"Esse é um sintoma de uma sociedade que quer envergonhar as mulheres e diminuí-las por gostarem de sexo”, disse Evan Rachel Wood, que estrela o longa ao lado de Shia LaBeouf
Redação Publicado em 29/11/2013, às 12h54 - Atualizado às 13h30
Evan Rachel Wood demonstrou pelo Twitter sua frustração diante da censura sofrida pelo filme The Necessary Death of Charlie Countryman (ainda sem previsão de estreia no Brasil), estrelado por ela e o ator Shia LaBeouf. A Motion Picture Association of America (MPAA), organização que representa os grandes estúdios de Hollywood, cortou cenas do filme em que o personagem do ator faz sexo oral na personagem dela.
"Ao ver o novo corte de Charlie Countryman, eu gostaria de compartilhar meu desapontamento com a MPAA, que achou necessário censurar a sexualidade de uma mulher mais uma vez", escreveu. "A cena em que os dois personagens principais fazem 'amor' foi alterada porque alguém sentiu que ver um homem fazer sexo oral em uma mulher deixou as pessoas 'desconfortáveis', mas as cenas em que pessoas são mortas e tendo suas cabeças explodidas ficaram intactas e inalteradas", continuou.
"Esse é um sintoma de uma sociedade que quer envergonhar as mulheres e diminuí-las por gostarem de sexo, especialmente quando (uau) o homem não tira proveito disso também! Para mim, é difícil de acreditar que, se os papéis fossem invertidos, [a cena] seria cortada. Ou se a personagem feminina tivesse sido estuprada. É hora das pessoas CRESCEREM. Aceitem que as mulheres são seres sexuais. Aceitem que alguns homens gostam de dar prazer a uma mulher. Aceitem que a mulher não precisa apenas ser f... e agradecer. Nós temos o direito e o dever de nos darmos prazer. É hora de nos manifestarmos", completou.
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