Terceira noite do evento teve ainda a apresentação de mexicano Juan Cirerol, que foi uma boa surpresa
Cristiano Bastos, de Porto Alegre Publicado em 10/11/2012, às 13h11 - Atualizado às 13h39
A terceira noite do festival El Mapa de Todos, que aconteceu nos dias 6, 7 e 8 de novembro, em Porto Alegre, foi a que, pode-se dizer, teve mais atrações diferentes entre si. Abrindo a noite, o duo Medialunas, formado pelo casal Andrio Maquenzi (Superguidis) e Liege Milk (Hangovers), apresentou canções de seu primeiro álbum, o excelente Intropologia. Com canções em espanhol , algumas músicas do disco, como “Arboles de Navidad” e “NoTeVaGustar”, combinaram perfeitamente com a proposta do festival. O som do Medialunas, que também tem letras em inglês e espanhol, alia com grande talento melodia e barulho, e não deixa nada a dever a bandas com maior número de integrantes.
Do Chile, a banda Dënver, formada por jovens praticamente recém-entrados na adolescência, não conseguiu empolgar muito com seu indie-pop eletrônico de apelo ora festivo ora melancólico. Eles antecederam o Autoramas, uma das mais aguardadas da noite, que retomou a animação do público desfiando hits históricos e canções do recente álbum Música Crocante. O Autoramas, aliás, foi um dos primeiros grupos brasileiros a ajudar a abrir o caminho para a integração sulamericana, tocando em países como Uruguai e Argentina.
O mexicano Juan Cirerol foi uma boa surpresa revelada pelo festival. Empunhando o seu violão e cantando com a sua voz de bandoleiro (e visual de pistoleiro), Cirerol ganhou o público do El Mapa de Todos. É um nome que merece ser melhor conhecido.
A banda gaúcha Nenhum de Nós (foto), outra que há muitos anos transita nos países sulamericanos, fechou a terceira edição do festival. A apresentação foi marcada por um ato de “bullying”. No meio do show, o vocalista Thedy Corrêa foi atingido por um copo de cerveja arremessado da plateia por uma garota. A banda parou o show e Thedy disse, bem irritado: “Em 26 anos de existência, o Nenhum de Nós já aguentou todos os tipos de chatos, e não vai ser um chato apenas que vai nos fazer parar”. Foi ovacionado. A menina, que tinha lá seus 20 anos, foi colocada para fora. Segunda ela, jogou a cerveja porque seus amigos apostaram que ela não teria coragem para fazê-lo. O Nenhum de Nós, é verdade, tem um grande público, mas também tem lá seus “inimigos”. O show que fizeram, no entanto, contou com grandes sucessos que cultivaram ao longo das três décadas de carreira, que não se resume aos hits “Camila” e “Astronauta de Mámore”. No sul do país, pelo menos, eles continuam reinando.
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