Ao lado dos outros 15 integrantes da banda de funk, músico entrou para o Hall da Fama do Rock em 1997
Redação Publicado em 22/04/2013, às 13h33 - Atualizado às 20h26
Morreu na quinta-feira, 18, o baixista Cordell “Boogie” Mosson, integrante do movimento que trouxe um novo nível de psicodelia ao funk ao lado do cantor George Clinton. A causa da morte não foi divulgada. O músico tinha 60 anos.
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Nascido em outubro de 1952, na cidade de Plainfield, em Nova Jersey, o baixista não demorou a se interessar pelo contrabaixo e pelo suingue do funk que despontava nos Estados Unidos. Amigo de infância do guitarrista Garry Shider, ambos saíram juntos de suas casas para tentar a vida como músicos. Eram adolescentes de 17 (Mosson) e 16 (Shider) anos quando fugiram para o Canadá. Lá, Shider se casou e teve um filho. Os amigos criaram a banda United Soul.
O grupo chamou a atenção de George Clinton, que havia conhecido o jovem durante um período em Plainfield. George Clinton chamou a dupla para participar do revolucionário e viajante Parliament-Funkadelic. Mosson ficou na banda até o fim, no início dos anos 80, ganhando espaço com a saída do mitológico baixista Bootsy Collins.
A banda, posteriormente, voltou à ativa, sempre em torno da figura carismática de Clinton. Mosson se manteve por perto e ganhou um lugar no Hall da Fama do Rock em 1997, ao lado de outros 15 integrantes do coletivo Parliament-Funkadelic.
Garry Shider morreu em junho de 2010, aos 56 anos. Cordell “Boogie” Mosson é descrito pelo tecladista da banda de Clinton, Daniel Bedrosian, como “o grande teólogo do funk”.
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